Segunda-feira, 20 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 31 de julho de 2016
A dificuldade que os partidos enfrentam para financiar as campanhas eleitorais sem as doações de empresas deve impulsionar o debate sobre dois pontos polêmicos da reforma política: o fim das coligações para eleições proporcionais e as cláusulas de desempenho para acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de propaganda política na TV e no rádio.
Sem perspectiva de retomar o financiamento empresarial, parlamentares avaliam que esse será o caminho escolhido para os partidos tentarem ampliar sua fatia do Fundo Partidário, reduzindo o número de concorrentes. A cláusula de desempenho exige que um partido obtenha um percentual mínimo de votação para deputado federal para ter os benefícios.
Já as coligações proporcionais fazem com que um eleitor vote em um candidato, mas, na prática, eleja outros unidos a ele. O mecanismo ficou conhecido como “efeito Tiririca”, que, com enorme votação em 2010, garantiu uma cadeira a outros três deputados coligados. (AG)