Sexta-feira, 15 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 16 de novembro de 2016
Conforme o colunista Leo Dias, do jornal O Dia, Lírio Parisotto não está disposto a pagar nem 1 real a Luiza Brunet. As denúncias de supostas agressões contra a atriz teriam abalado drasticamente a vida do empresário gaúcho.
A separação do bilionário e da ex-modelo resultou em dois processos: um criminal (referente à agressão) e outro cível. Neste último, a atriz pede à Justiça que obrigue Parisotto a lhe dar 100 milhões de reais referentes a uma “união estável” que afirma ter vivido com o empresário. Nos cinco anos em que afirma ter sido a mulher do empresário, Luiza pede metade de tudo o que ele ganhou neste período. Parisotto é dono de uma fortuna calculada em 1,2 bilhão de dólares, o que equivale a cerca de 4,12 bilhões de reais.
O colunista conversou com Luiz Kignel, advogado de família de Parisotto, que aceitou falar e revelar detalhes sobre o caso. Confira abaixo.
Houve união estável entre eles?
Luiz Kignel – Nunca! Não houve união estável porque eles nunca quiseram.
É possível, mesmo com cinco anos de relacionamento, pedir uma partilha na Justiça?
Kignel – Se a Luiza estivesse em uma união estável com ele, o que não estava, naquele período ela poderia ter pedido a partilha dos bens adquiridos durante a relação. O que ela pede no processo dela é exatamente isso: o reconhecimento da união estável e a partilha dos bens dele adquiridos nos últimos cinco anos.
Isso dá cerca de quantos milhões?
Kignel – Eu não faço ideia porque é uma conta que eu não fiz com o meu cliente. Eu acho que ela imagina, porque nos foi solicitado um acordo de 100 milhões de reais, deduzindo-se que nestes cinco anos ele tenha adquirido 200 milhões de reais. Mas é uma dedução.
O primeiro pedido foi recusado pela Justiça?
Kignel – Na verdade, ela entrou com uma ação que é de reconhecimento e dissolução de união estável seguido de partilha de bens. O procedimento judicial está correto. Só que ele é um pedido impossível porque não houve união estável.
Luiza perdeu esse primeiro processo?
Kignel – Não. Ela entrou com a ação e pediu liminarmente a quebra do sigilo bancário, as informações pessoais dele que, neste momento, o juiz não autorizou porque ele tem que ouvir a defesa. Essa é uma ação que ainda vai correr com o tempo, mas cabe registrar que Parisotto não tem o menor interesse em postergar. Muito pelo contrário. Isso só está atrapalhando a vida pessoal dele porque ele recebeu uma acusação caluniosa de que ele a teria batido, quebrado quatro costelas dela e já se provou que não aconteceu porque não há laudo nenhum que ela quebrou quatro costelas.
Parisotto nega veementemente qualquer tipo de agressão?
Kignel – Não houve agressão. Houve sim uma discussão forte.
Quais são as provas que Luiza tem contra ele?
Kignel – Muito fracas. A Luiza tem muitas fotos deles, ou no apartamento dele em São Paulo ou no dela no Rio, ou em viagens, com amigos, como qualquer casal de namorados tem. Nosso trabalho agora é desconstruir o mundo imaginário que Luiza criou.
Quais foram as consequências dessas denúncias para ele como empresário e como pessoa física?
Kignel – Ele não teve perda no patrimônio. Não teve perda no mercado, mas a moral, o respeito e a dignidade foram destruídos.
Parisotto não está disposto a dar um centavo para Luiza?
Kignel – Um real é caro para ele pagar a Luiza.
Qual desses dois processos mais preocupa? O criminal ou esse cível?
Kignel – O criminal dói na alma. O cível não, porque vamos ganhar. Mas o criminal é uma dor na alma. Você é uma pessoa pública e de repente se vê acusado pela lei Maria da Penha.
E depois disso tudo eles já fizeram algum contato?
Kignel – Não e nem vão. Não há interesse de nenhuma das partes em se falar. (AD)