O criativo artista Leandro Machado na abertura da exposição "Quando eu partir, não deixes que me transformem em herói, bom pai, nome de rua". (Foto: Pedro Antonio Heinrich/especial)
Gasparotto
A temporada de astral conturbado pela confusão política e frio intenso tem seus bons momentos por conta das atividades artísticas e a movimentação social. O vernissage da mostra “Quando eu partir, não deixes que me transformem em herói, bom pai, nome de rua”, na Galeria Arte & Fato, foi uma ocasião muito especial. O título já diz muito da personalidade nada comum do artista Leandro Machado, que surpreende agradavelmente pelo talento e criatividade. A apresentação é igualmente impecável por conta do projeto de curadoria de Eduardo Veras.
A variedade de materiais usados por Leandro também surpreende, e ele comenta: “O que podem juntos? Não sei. Andarilhar por caminhos que desconheço (no desejo de ir onde não estive)”. Os resultados são entusiasmantes. A mostra pode ser conferida de segunda a sexta-feira, durante a tarde. Considero imperdível.
Falar a respeito da Galeria Arte & Fato, dirigida por Décio Presser e Otto Sulzbach, é descrever peças de arte bem selecionadas e ambientações de incomum bom gosto. Desta vez me fascinaram, além da coleção do artista Leandro Machado, uma barata criada em madeira e ferro por Sergio Pimentel – vale acrescentar que abomino só dois animais – baratas e escorpiões –, e os dois retratos assinados por Julio Ghiorzi, de quem conhecia as belas telas de flores, igualmente evidenciando talento.
Quanto às ambientações, que devem ser admiradas com atenção, não ouso dizer qual a mais elegante. No hall, na sala dos diretores e no jardim de inverno, esbanjaram requinte. Sugiro que associem um setor de decoração à galeria.
Versões: Leandro Machado em black & white pela lente do fotógrafo Pedro Antonio Heinrich. (Foto: Pedro Antonio Heinrich/especial)
Eduardo Veras, responsável pelo diálogo curatorial, e André Venzon na Galeria Arte & Fato. (Foto: Pedro Antonio Heinrich/especial)
No detalhe: a obra em azul. (Foto: Pedro Antonio Heinrich/especial)
Eduardo Veras deu boas dicas a respeito da mostra cujo projeto de curadoria assinou. (Foto: Pedro Antonio Heinrich/especial)
Fernanda Martins Costa participou do vernissage. Conversamos a respeito da mostra que fará no Margs. (Foto: Pedro Antonio Heinrich/especial)
Chaves, tampas de latinhas e outros itens dão corpo a uma das obras da mostra. (Foto: Pedro Antonio Heinrich/especial)
Giane Sulzbach aproveitou para registrar o momento com a irreverente obra: uma barata em ferro e madeira. (Foto: Pedro Antonio Heinrich/especial)
O cuidadoso trabalho que envolve recortes em formato de palheta. (Foto: Pedro Antonio Heinrich/especial)
Rosane Morais, usando um dos seus trajes artísticos, elogiou a escolha das palhetas. (Foto: Pedro Antonio Heinrich/especial)
Alan Gatelli utilizou a câmera do celular para fotografar a peça. (Foto: Pedro Antonio Heinrich/especial)
Otto Sulzbach mostrou os detalhes da barata assinada por Sergio Pimentel. (Foto: Pedro Antonio Heinrich/especial)
Jocelaine Machado, ou a charmosa Jô da Sucata, acompanhou a mostra. (Foto: Pedro Antonio Heinrich/especial)
Jocelaine Machado e Eliane Bruel abraçadas na animada conversa com Leandro Machado. (Foto: Pedro Antonio Heinrich/especial)
Mireia Vianna Sulzbach acompanhou os visitantes que estiveram conferindo as instigantes obras. (Foto: Pedro Antonio Heinrich/especial)
André Venzon e Vilson de Rocco. (Foto: Pedro Antonio Heinrich/especial)
Otto Sulzbach entre os retratos assinados por Julio Ghiorzi. (Foto: Pedro Antonio Heinrich/especial)
Amélia Brandelli e Luciano Teston em frente ao espaço com quadros de cores vibrantes. (Foto: Pedro Antonio Heinrich/especial)
Ingrid Noal, a original artista cujas obras são inspiradas em pés, no jardim de inverno. (Foto: Pedro Antonio Heinrich/especial)
Mônica Rodrigues também escolheu o recanto depois de conferir as novidades. (Foto: Pedro Antonio Heinrich/especial)
Percurso: as escadarias que davam acesso à mostra. (Foto: Pedro Antonio Heinrich/especial)