Quinta-feira, 14 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 14 de maio de 2015
Coordenadores dos subgrupos de trabalho para o avanço de status sanitário no Rio Grande do Sul, definiram nesta quarta-feira (13) que será realizado um levantamento sobre as áreas georreferenciadas nas fronteiras do estado com o Uruguai e a Argentina.
Conforme o coordenador do setor de Informações do Departamento de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Eduardo Vergara, “serão georrefenciadas e tipificadas as propriedades rurais em todos os municípios que fazem fronteira com os dois países, numa faixa que vai até 50 quilômetros para o interior do estado”. Segundo Vergara, 41 municípios localizados nesta faixa já estão com o trabalho em execução.
O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, acredita que o levantamento vai apontar a realidade da vigilância de fronteiras. “O Rio Grande do Sul tem muitas áreas de fronteira seca. O controle do trânsito de animais e produtos é um dos fatores fundamentais para garantir o avanço do status de saúde animal no estado.”
Outra medida aprovada na reunião dos coordenadores é a elaboração de um material didático para orientação sobre saúde animal ao produtor. “Queremos que o proprietário do rebanho seja parceiro nas ações de defesa sanitária, que entenda a importância da responsabilidade compartilhada”, afirma Kerber. O trabalho será desenvolvido pelo subgrupo de educação sanitária.
Conselho de Pecuária de Corte
O Conselho Técnico Operacional de Pecuária de Corte do Fundesa tem novo presidente. O diretor do Sicadergs, Zilmar Moussale assumiu a liderança nesta quinta-feira (14) após eleição realizada durante reunião na sede do Fundo. Os Conselhos Técnicos Operacionais (CTO) são os grupos que propõem ações de desenvolvimento e defesa sanitária animal para as cadeias de aves, suínos, pecuária de corte e pecuária de leite. As propostas dos CTOs são analisadas e votadas pelo conselho consultivo do Fundesa, composto por nove entidades.