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Por Redação O Sul | 18 de julho de 2015
Um casal divorciado de São Francisco, nos Estados Unidos, iniciou uma briga judicial para resolver o futuro de cinco embriões congelados, resultado de uma fertilização in vitro realizada de comum acordo. A mulher, que se tornou infértil após um tratamento contra o câncer de mama, quer usar os embriões, enquanto seu ex-marido deseja destruí-los.
Dias antes de se casar, em 2010, Mimi Lee foi diagnosticada com câncer de mama. Então, os recém-casados decidiram fazer fertilização in vitro de seus óvulos e espermas e congelar os cinco embriões que foram formados.
Depois de que ela terminou o tratamento contra o câncer, o marido pediu o divórcio e, desde então, se recusa a consentir que Lee use os embriões para a sua última chance de ter um filho biológico. Pelo contrário, ele quer destruir os embriões. O processo começou a ser julgado no dia 13 de julho. O juiz terá 90 dias para decidir sobre o caso.
Direito de procriar
Segundo o jornal L.A Times, o advogado do ex-marido de Lee a acusa de chantageá-lo e tentar obter entre 1 milhão de dólares e 2 milhões de dólares por embrião. Além disso, o casal teria concordado que os embriões seriam destruídos se eles se separassem, e que ficariam com a mulher caso o marido morresse. Já o advogado de Mimi disse que ela tem o direito de “procriar” e que essa é sua “única chance”. Também afirmou que ela nunca discutiu o futuro dos embriões com o ex-marido, até que ele pedisse o divórcio. (AG)