Por Redação O Sul | 18 de setembro de 2015
A ANFFA Sindical (Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários) do Rio Grande do Sul confirmou que a greve iniciada nesta quinta-feira (17) não tem prazo para terminar. De acordo com a delegada sindical da Anffa Sindical no RS, Consuelo Paixão Côrtes, no Estado serão paralisadas as atividades em todos os locais e serviços com atuação de fiscais federais agropecuários como a superintendência, frigoríficos, portos e aeroportos.
Segundo a dirigente, “o objetivo é forçar o governo federal a ouvir a categoria e entender a importância dos fiscais agropecuários para a economia do país”. “Nossa orientação é para que os colegas paralisem em 100% as atividades”, afirma. Ela explica ainda que além dos produtos do agronegócio, a greve dos fiscais federais agropecuários pode impactar a importação de produtos de qualquer segmento. “É um fiscal que inspeciona e libera a entrada de pallets de madeira no país. Sem a certificação do servidor é impossível fazer a internalização de produtos importados”, alerta.
A categoria garante, entretanto, o atendimento aos serviços essenciais à população.
Pauta de reivindicações
Entre as demandas da entidade estão o reajuste salarial para reposição de perdas acumuladas ao longo dos últimos anos e também a alteração da nomenclatura da carreira. Além disso, a implantação do processo de meritocracia e a redução dos cargos de confiança, permitindo a realização de concurso público e a nomeação de mais servidores de carreira. Conforme dados levantados pelo Sindicato, 56% dos fiscais na ativa já têm condições de se aposentar.
