Sábado, 21 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 14 de abril de 2016
Em meio à sociedade, é comum que mitos relacionados à sexualidade transformem-se em verdades absolutas sem comprovação científica. Exemplo disso é a ligação equivocada da masturbação à disfunção erétil masculina durante o sexo.
Para o andrologista Sérgio Iankowski – autor do livro “Ereção e Falha, Falhou Por Quê?” –, a masturbação não representa qualquer mal à saúde. Pelo contrário, trata-se de um exercício de autoconhecimento. “Masturbação não engorda, não provoca queda de cabelos, não causa o aparecimento de espinhas, não causa infertilidade ou deixa impotente. A prática não apresenta a mínima sequela ou marca que possa ser reconhecida por outras pessoas. O ‘se tocar’ faz parte de um processo de reconhecimento do próprio corpo que auxilia na busca de mais prazer durante o ato sexual”, esclarece.
O único problema que pode vir a ocorrer em relação à masturbação é o fato de se tornar um vício solitário. “A substituição de um relacionamento normal pela masturbação na busca pelo prazer – com o indivíduo evitando a procurar ou sair com pessoas, fugindo de ocasiões e sentimentos – precisa ser resolvida. Na necessidade de tratar de algum problema físico ou psicológico relacionado à masturbação, impotência sexual, falta de libido e ejaculação precoce, não hesite procurar auxílio médico especializado”, alerta.