Quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 24 de outubro de 2017
Na última semana, os Campos de Cima da Serra serviram como cenário do filme “A Cabeça de Gumercindo Saraiva”, uma realização da Walper Ruas Produções, com direção e roteiro de Tabajara Ruas. “São Francisco de Paula está sendo uma grande inspiração para este trabalho. Quando olho essa paisagem verde, ondulada, na linha do horizonte, lembro muito de minha infância”, diz o diretor.
A história acontece no final da Revolução Federalista de 1893, quando o capitão Francisco Saraiva e cinco cavalheiros cruzam o Rio Grande em uma exasperante caçada para resgatar a cabeça de Gumercindo Saraiva, cortada pelos legalistas e levada como troféu para o governador Júlio de Castilhos, pelo major Ramiro de Oliveira. Nesta primeira etapa, a produção gravou com todos os principais atores.
No núcleo Republicano, liderado pelo Major Ramiro vivido pelo ator Murilo Rosa, gravaram coronel Firmino (Marcos Breda), vaqueano Caçapava (Marcos Verza) e tenente Lobo (Pedro de Oliveira). Já do lado rebelde dos maragatos, liderados por Francisco Saraiva vivido por Leonardo Machado, estavam os tenente Rosário (Marcos Pitombo) e Teófilo (Allan Souza Lima), mais o sargento Caminito (Sirmar Antunes) e o cabo Latorre (Rodrigo Ruas).
Vale destacar também a participação especial do escritor Alcy Cheuiche, estreando como ator no papel de Aparício Saraiva. Este é o início da trama de perseguição e conflitos que vai cruzar o Rio Grande numa perseguição implacável.
O filme foi o único representante da Região Sul entre os 22 longas contemplados pelo edital PRODECINE 01 do Fundo Setorial do AudiovisualFSA/BRDE, de 142 propostas apresentadas. A Cabeça de Gumercindo Saraiva conta com o patrocínio do Banrisul. Mais informações nas redes sociais https://www.facebook.com/acabecadegumercindosaraiva/.
Tabajara Ruas
Cineasta e escritor, tem 12 longas como roteirista, dos quais dirigiu quatro: “Os Senhores da Guerra”, que estreou em 2016 e recebeu dois Kikitos no Festival de Gramado; “Netto e o Domador de Cavalos”, “Brizola Tempos de Luta” e “Netto Perde Sua Alma”, o mais premiado filme gaúcho.