Quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 30 de agosto de 2018
Doar aquela moedinha perdida no fundo do bolso já foi visto como dar esmola, mas na Joyz é vista como um tesouro que possibilita ajudar e contribuir de forma real para campanhas do bem.
A startup acredita que a doação é essencial para aqueles que precisam de ajuda, mas mais do que isso, aqueles que doam se sentem parte de algo maior, “Sempre tentei ajudar as pessoas ao meu redor. Nisso, já doei dinheiro, alimentos e roupas mensalmente para igrejas e abrigos, outras vezes para pessoas próximas que precisavam de ajuda. Entretanto, a angústia de não poder acompanhar como estas doações foram utilizadas, nem ter a certeza de que realmente foram utilizadas da forma correta, sempre apertou meu coração. A sensação era de que a doação era mais uma ação de descargo de consciência do que a sensação de que eu realmente tinha feito a diferença” afirma Juliana Ferreira, 27 anos que faz parte da equipe Joyz desde o início do projeto.
Seu modelo de monetização é simples pois não cobram taxas nem de quem doa nem de quem recebe as doações. O app é monetizado por meio de Empresas Amigas, que distribuem Joyz (mesmo nome da nossa moeda virtual) na rede. Quem recebe estes Joyz, pode doá-los, fazendo o bem sem gastar nada e portanto, uma relação fortíssima de empatia com a empresa é estabelecida. Já a empresa, para oferecer estes bônus paga uma taxa de serviço ao Joyz. Empresas como Visa e Toddynho são exemplos de Empresas Amigas atualmente.
Já contam com mais de 220 mil usuários e já doaram mais de 400 mil reais. O break-even foi dado em junho de 2018 e até o final do ano “ pretendemos tornar o Joyz completamente auto sustentável. Este resultado foi atingido sem nenhum aporte em marketing, na qual a equipe focou inicialmente na validação de hipóteses. Para 2019, o plano é crescer o número de usuários exponencialmente por meio de estratégias agressivas e estamos à procura de novos investidores dispostos a encarar e vencer este desafio” afirma Pedro Goidanich.