Sábado, 23 de novembro de 2024
Por Flavio Pereira | 2 de agosto de 2021
A retomada dos trabalhos da Assembleia Legislativa esta semana após o recesso, reacende o debate sobre a privatização da Corsan, a companhia de saneamento gaúcha. Os projetos preveem quatro blocos: um bloco de 307 municípios e outros três com 190 municípios. Seguindo os trâmites do legislativo, a previsão é que a matéria seja apreciada pelos deputados na sessão plenária do dia 31 de agosto. Os projetos encontram dificuldades de aprovação pelos deputados da base do governo.
O alerta dos engenheiros da Corsan
A AECO (Associação dos Engenheiros da Corsan) adverte que o estado abrirá mão de R$ 4 bilhões em investimentos diretos no saneamento com a privatização da Companhia Riograndense de Saneamento. Além disso, segundo a entidade, caso a privatização seja concretizada, os pequenos municípios (cerca de 80% dos municípios do Estado) poderão ficar desassistidos, pois apenas 70 municípios são viáveis economicamente para uma eventual Corsan privada. Nestes municípios há consumidores suficientes para suportar uma tarifa capaz de garantir a taxa de retorno para o investimento. Assim, mais de 250 municípios poderão ficar sem atendimento de saneamento caso a Corsan seja privatizada, pois simplesmente não é viável economicamente diante do investimento necessário, adverte a entidade.
FHC atropela Eduardo Leite, Jereisssati e Virgílio, e apoia Doria
Contra o movimento da cúpula do PSDB, que não quer lançar candidatura presidencial em 2022, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) ignorou as pré-candidaturas de Tasso Jereissati, Arthur Virgílio Neto e Eduardo Leite, e declarou ontem que votará no governador de São Paulo, João Doria (PSDB), na prévia do partido para presidente da República. Foi durante almoço no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, na reinauguração do Museu da Língua Portuguesa. “Eu vou falar uma coisa: ele [João Doria] é candidato à Presidência e tem meu voto”, disse FHC ao lado de Doria, do ex-presidente Michel Temer (MDB) e dos presidentes de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e do Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca.
Olavo de Carvalho: “fraude é única esperança do lulocomunismo”
O filósofo Olavo de Carvalho faz a sua leitura sobre o movimento para aperfeiçoamento do processo eleitoral do Brasil com a implantação do voto auditável que, é bom que se repita, ao contrário das Fake News de ministros do TSE, não se trata de volta do voto impresso:
“Para o comunolulismo, a fraude eleitoral é a única esperança. É preciso defendê-la a todo preço contra a ideia fascista do voto auditável.”
A propósito, após ser internado no InCor em 8 de julho, após sentir um mal súbito no voo que o trouxe para o Brasil, e submetido a um cateterismo no último dia 23 de julho, o filósofo Olavo de Carvalho foi internado na última sexta-feira, em um hospital privado de São Paulo, para revisão do procedimento de cateterismo.
Incentivo às artes: o xodó que dá isenção de impostos
O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub conhece como funciona o “sistema”. Ontem, na sua rede social do Twittter, explicou porque alguns bancos agora preferem “apoiar as artes”. Citou o Santander, patrocinador do projeto “Criança Viada” na mostra Queer Museu:
“O incentivo às ‘artes’ é realizado com isenção tributária (os bancos deixam de pagar impostos para fazer essa ‘belezura’). Bancos, banqueiros e o marxismo cultural. Note que não estou mencionado nada sobre ‘arte’ e (p3d0 fili4).”
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