Ícone do site Jornal O Sul

Eliseu Padilha, a quem Temer deu a missão de “governar o governo”

Michel Temer, o colunista, e Eliseu Padilha num encontro no seu escritório, em Porto Alegre. (Foto: Arquivo pessoal)

O colunista registra, com imensa tristeza, a passagem do amigo, político diferenciado, o ex-ministro Eliseu Padilha. Muito já foi registrado nas últimas horas sobre Eliseu Padilha. Me permito alguns comentários pessoais.

Quando o presidente Michel Temer deu a Padilha a missão de “governar o governo”, para gerenciá-lo como chefe da Casa Civil, reconheceu o talento da articulação daquele que foi talvez seu melhor amigo. Padilha já havia sido chamado para missões estratégicas no governo FHC, cuidando da aprovação da PEC da reeleição.

No impeachment que levou Temer a presidência da República, mais uma vez se fez presente a capacidade de articulação política de Padilha antes, e depois, já na montagem do governo. Tive o privilégio de acompanhar de perto a trajetória desse amigo e talentoso articulador político graças a sua confiança demonstrado em diversas ocasiões.

Nos últimos meses, mesmo debilitado, encontrava tempo para me enviar em off comentários sobre tópicos da minha coluna, e sobre fatos da atribulada política nacional. Eu perdi um bom amigo, e a boa política perde muito, com a passagem de Eliseu Padilha para o Plano Superior. Meus sentimentos aos seus familiares. O velório será das 10 as 17 horas no Palácio Piratini.

Sair da versão mobile