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Brasil 160 militares continuam aquartelados após furto de metralhadoras em São Paulo

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(Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

O Exército informou que o Comando Militar do Sudeste (CMSE), em Barueri, na Grande São Paulo, passou do estado de prontidão para sobreaviso. Com isso, o número de militares “aquartelados” diminuiu para 160, cerca de um terço do efetivo.

Desde a semana passada, o Exército está apurando o desaparecimento de 21 metralhadoras do arsenal de guerra. A ausência do armamento foi de 13 metralhadoras calibre .50 e oito calibre 7,62 mm. “A investigação do caso segue em curso e está sob sigilo”, disse em nota o CMSE.

Quando se notou o desaparecimento das armas, que não serviam e tinham sido recolhidas para manutenção, o Exército “aquartelou” 480 militares.

O termo “aquartelado” significa que os integrantes ficam retidos no quartel, mas não necessariamente presos, e não podem sair até que sejam liberados.

O caso não é tratado oficialmente como roubo ou furto pelo Exército. A ocorrência foi descrita como “uma discrepância no controle” das armas e disse ter tomado todas as providências para investigar o caso.

Apesar disso, o secretário de Segurança do Estado, Guilherme Derrite, chama o caso de furto, quando objetos são subtraídos sem uso da violência.

“Nós da segurança de São Paulo não vamos medir esforços para auxiliar nas buscas do armamento e evitar as consequências catastróficas que isso pode gerar a favor do crime e contra segurança da população”, escreveu Derrite no X (antigo Twitter).

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) lamentou o furto das 13 armas antiaéreas da Organização Militar do Exército Brasileiro, e informa que, até o momento, a Polícia Civil não foi procurada para registro da ocorrência.

“Tendo em vista o evidente risco de desdobramentos para a segurança da população, as polícias Civil e Militar empreendem massivos esforços no sentido da localização do material subtraído e da identificação e prisão dos autores do crime”, disse a SSP.

O Instituto Sou da Paz também se manifestou sobre o desaparecimento do armamento. Bruno Langeani, Gerente de Projetos do órgão, disse não se lembrar de nenhum caso com mais armas ou com armas tão potentes quanto as que agora foram desviadas.

“Um desvio deste tipo só pode ser feito com financiamento do crime organizado, pois demanda uma grande logística. Cada metralhadora desta (.50) pesa entre 45-60 kg e mede 1,70m. Estamos falando do transporte de mais de meia tonelada. Uma ação feita por gente de dentro do Exército, mas arquitetada e financiada pelo crime organizado”, declarou.

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