O GHC (Grupo Hospitalar Conceição) assumirá a gestão do Hospital Federal de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio de janeiro. A unidade enfrenta uma série de problemas, como o fechamento de 200 leitos e do serviço de emergência e a falta de profissionais, além do sucateamento, que se arrasta por cerca de 30 anos.
O secretário adjunto de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Nílton Pereira Júnior, disse que a perspectiva é de que, em dezembro, a emergência esteja reaberta, assim como os leitos atualmente fechados, além da ampliação das vagas na UTI.
“A previsão é de que até o final do ano a gente tenha aberto todos os 200 leitos fechados e reaberto a emergência, a UTI, o centro cirúrgico e todos os serviços”, disse o secretário.
De acordo com Nílton Junior, o GHC vai organizar um processo seletivo para a contratação temporária de mais de 2.000 profissionais, inicialmente emergencial, para toda a unidade.
“A ideia é que em 45 dias, a partir do início da operação, nós vamos ter a contratação de mais de 2.000 profissionais para que a gente possa abrir todos os leitos que estão fechados, abrir a emergência, que está fechada há vários anos, ampliar os leitos de UTI, salas cirúrgicas e todos os serviços”, declarou o secretário.
A operação será gradativa e, na sequência, a previsão é ocorrer um concurso público para a contratação definitiva de profissionais para o hospital. “Como o GHC é uma empresa pública, realiza concursos, para ter todos os quadros do hospital como contratados”, esclareceu.
Referência no atendimento pelo SUS (Sistema Único de Saúde) no RS e vinculado ao Ministério da Saúde, o Grupo Hospitalar Conceição é formado pelos hospitais Conceição, Criança Conceição, Cristo Redentor e Fêmina, além da UPA Moacyr Scliar, de 12 postos de saúde do Serviço de Saúde Comunitária, de três Centros de Atenção Psicossocial e da Escola GHC. Todas essas unidades localizam-se em Porto Alegre.