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Cláudio Humberto 2022 foi a eleição em que os ricos se deram mal

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Dos dez candidatos mais ricos do Brasil, este ano, apenas dois foram eleitos, em 2 de outubro. Milionários são sempre convidados a ocupar o posto de suplente, sob o compromisso de financiar a campanha do titular. Em Goiás, o único bilionário Marcos Ermírio de Moraes (PSDB-GO), herdeiro do grupo Votorantim, foi o segundo suplente do candidato a senador Marconi Perillo, mas dançou. Não faltaram recursos: a fortuna somada dos dez candidatos mais ricos de 2022 é quase R$4,5 bilhões.

Na Capital

O segundo candidato mais rico, empresário Paulo Octávio (PSD), ficou em terceiro na disputa pelo governo do Distrito Federal.

Bronze de ouro

O multimilionário Luiz Pastore (MDB-DF), terceiro mais rico, tentou ser primeiro suplente de senador de Flávia Arruda (PL). Perdeu dinheiro.

Quarto fora

Com fortuna declarada de quase meio bilhão de reais, Ailson Souto (PP) não foi eleito deputado estadual no Pará.

Exceções

Antídio Lunelli (PSC-SC), 5º candidato mais rico, foi eleito deputado estadual e Otaviano Pivetta (Rep-MT), o 6º, foi reeleito vice-governador.

Brasil e Chile têm números de covid semelhantes

O noticiário, interno e do exterior, faz parecer que o Brasil teve um dos piores desempenhos no combate à pandemia de covid, ao contrário do Chile, por exemplo, bastante elogiado pelos mesmos veículos. Mas os números desmentem as impressões e revelam que o Brasil é o 19º e o Chile o 20º no ranking onde a covid mais matou, proporcionalmente à população, sendo 3,18 mil mortes por milhão no Brasil e 3,15 no Chile.

Só na narrativa

Na prática, as diferentes estratégias de combate não tiveram influência no impacto nas mortes e ficaram mesmo por conta das manchetes.

Retrato sul-americano

Pior resultado do planeta, o vizinho comum Peru é único acima de 6 mil mortes por milhão de habitantes. Argentina tem 2,8 e a Colômbia 2,7.

E os demais?

Pelos números, o Brasil lidou com a pandemia melhor que Bulgária, Hungria, Croácia, Rep. Tcheca, Romênia, Estados Unidos e Grécia.

Fuga patética

A imagem da fuga do assessor do presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas puxando mala de dinheiro, lembrou o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, em São Paulo.

Tutti buona gente

O assessor que batia em retirada, arrastando a mala de dinheiro, tentava ocultar uma das provas do crime, enquanto seu chefe, deputado Marcelo Victor (MDB), era abordado pela Polícia Federal dentro do Hotel Ritz.

Grosseria não dá

O tucano Eduardo Leite (PSDB) exercitava a hipocrisia, rezando para que o adversário Onyx Lorenzoni fizesse o que fez: recusasse um aperto de mão. Erro primário que vai custar caro ao experiente ex-ministro.

Atenção, finalmente

Segundo a pesquisa Modal/Futura divulgada na sexta (14), 80,7% dos brasileiros estão muito interessados ou interessados nas eleições de 2022. É a maior taxa, até agora.

Novo médio

Sensação do último debate do 1º turno, Padre Kelmon (PTB) teve mais votos que Felipe D’Ávila (Novo), em Alagoas: 3.020 a 2.450. Já no DF, D’Ávila ficou em 5º, à frente até de Soraya Thronicke (União Brasil).

Especialidade brasileira

Este domingo é o Dia Mundial da Alimentação. No Brasil, há motivos de sobra para comemorar: o país produz alimentos para mais de um bilhão de pessoas. E tem quem acredite na fake dos “33 milhões de famintos”.

Tucano não era galinha

Completou 7 anos a propaganda do PSDB que mostrava a onda de panelaços contra a petista Dilma, agora aliada tucana, com slogan “ser oposição não é dizer não a tudo, mas dizer não a tudo que está errado”.

Biden escanteado

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, avisou que, “por enquanto”, não planeja novos ataques em massa contra a Ucrânia e “não vê necessidade” de conversas com o norte-americano Joe Biden.

Etimologia é dívida

Debater vem do francês “débat”, que significa controvérsia.

PODER SEM PUDOR

Comigo, não, violão

O argentino Felipe Belisário Wermus, ex-maridão da prefeita Marta Suplicy, que se apresenta como “Luís Favre” e tinha fama de conquistador, estava ao lado de Lula no dia de sua vitória para a Presidência, em 2002. Wermus o abraçou, eufórico: “Agora não sei se vou ficar em São Paulo ou vou para Brasília!” Lula reagiu com sarcasmo:
“Eu já sou casado, meu caro…”

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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