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Colunistas 2022 será um ano de escolhas decisivas

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Jair Bolsonaro (com o colunista) alerta para a importância da decisão em 2022. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O ano de 2022 será marcado por escolhas que definirão os rumos do país pelos próximos quatro anos. Mais que votar em pessoas, existem dois projetos claros que a mídia, hoje engajada na proposta de trazer de volta ao país o socialismo disfarçado de democracia, tem escondido.

A narrativa da oposição propondo um projeto democrático, de maior distribuição de renda, é a mesma promessa que levou os povos de Cuba, da Venezuela, da Coréia do Norte e, mais recentemente, da Argentina a uma situação de perda de liberdade e empobrecimento. Não há espaço para terceira via. A polarização será inevitável entre dois projetos decisivos para o futuro do Brasil.

O poder do STF

O Supremo Tribunal Federal, que assumiu o controle dos demais poderes, e nas palavras do ministro Dias Toffoli, se auto-atribuiu funções de poder moderador da República, e cujas decisões de alguns dos seus ministros nos igualaram a Cuba, Venezuela, China e Coréia do Norte ao chancelarem a repressão estatal e reduzirem direitos, mandando prender ou calando cidadãos, sites e blogs acusados por crime de opinião – que não existe na Constituição brasileira – foi um dos pontos negativos de 2022, ao proibir ainda qualquer debate sobre o aperfeiçoamento do processo eletrônico de eleições e sobre a busca de tratamentos capazes de reduzir os efeitos da covid-19. Este cerceamento da liberdade, patrocinado pelo STF, faz crescer a importância da renovação, nos termos da lei, dos seus membros. Nisso, o presidente Jair Bolsonaro está correto ao comentar:

“Eu lembro: quem porventura se eleger ou se reeleger presidente no ano que vem poderá indicar no primeiro semestre de 2023 mais dois nomes para o Supremo Tribunal Federal. Então olha a responsabilidade de quem vier assumir essa cadeira minha aqui, se eu vier candidato, reassumir, ou se não vier, assumir uma reeleição e conseguir chegar lá. Olha a responsabilidade aí. E nós sabemos a importância de todos os ministros do Supremo Tribunal Federal. Como sabemos que o ser humano é falho, nós sabemos que tem um ou outro lá dentro que nem sempre toma decisões adequadas ou baseadas na nossa Constituição. Mas tudo se renova no poder Executivo, o presidente da Caixa Econômica, deputados, senadores e também ministro do STF”.

Nomeações para 2022

Há ainda duas vagas no Superior Tribunal de Justiça que serão indicadas em 2022.

Jair Bolsonaro também indicará 80 desembargadores para o Tribunal Regional Federal da 6ª região (TRF-6), em Minas Gerais. “Também no ano que vem temos 80 vagas de desembargador no TRF-6, que eu vou indicar. Podem ficar tranquilos que serei bastante criterioso, avaliando conhecimento, saber jurídico, entre outras coisas”.

“Chegará a lista tríplice para mim e a gente vai indicar, então, esses 80 do Judiciário. Alguns estão criticando já, né? Criticando por quê? Chega na minha vez e quer mudar o critério?”.

Maioria no Congresso

Além de buscar maioria entre governadores, Jair Bolsonaro vai trabalhar para conquistar maioria de aliados na Câmara e no Senado. Essa maioria será importante para aprovar mudanças importantes, que vêm sendo impedidas por opositores ferrenhos da esquerda. Até mesmo propostas de distribuição de auxílios e benefícios para a população de baixa renda, tiveram obstrução da esquerda no Congresso.

Chapa para vencer as eleições no RS: Onyx, Silvana Covatti e Mourão?

Ontem, grupos de apoio à pré-candidatura do ministro do Trabalho Onyx Lorenzoni passaram a divulgar nas redes sociais, um card descrevendo a chapa que consideram capaz de unir a direita e vencer a eleição ainda no primeiro turno no Rio Grande do Sul.

A chapa teria Onyx Lorenzoni candidato ao Piratini e a deputada Silvana Covatti (PP) de vice. Para a vaga no Senado, o vice-presidente Hamilton Mourão seria o candidato.

Um recado do presidente

O senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) não aceitou a sondagem para assumir o Ministério da Agricultura e Abastecimento em abril, permanecendo até o final do atual governo. Com isso, ele abdicaria da candidatura ao governo do estado, em favor do ministro do Trabalho Onyx Lorenzoni. A sondagem feita por emissário do presidente Jair Bolsonaro, vazou e foi publicada pelo jornal Valor Econômico. Pode ter sido um recado do presidente para a necessária unidade dos aliados em favor do projeto maior que estará em jogo em 2022..

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/2022-sera-um-ano-de-escolhas-decisivas/ 2022 será um ano de escolhas decisivas 2021-12-31
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