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23% dos pais querem que os filhos sejam médicos

90% dos pais preferem que os filhos sigam carreiras tradicionais. (Crédito: Reprodução)

Uma pesquisa divulgada pelo HSBC revela que 90% dos pais preferem que os filhos sigam carreiras tradicionais. Medicina e engenharia são os cursos mais desejados com 23% e 18%, respectivamente. Para 89% dos pais brasileiros, ter um diploma universitário é essencial para seus filhos atingirem metas importantes na vida. Contudo, sete em cada dez brasileiros consideram a universidade inacessível à maioria das pessoas. Mundialmente, 79% dos entrevistados indicaram a importância da formação acadêmica e 58% a consideram inacessível.
De acordo com Augusto Miranda, diretor de Gestão de Patrimônio do HSBC no Brasil, as carreiras escolhidas pelos filhos são diretamente ligadas ao planejamento que os pais adotam quando os adolescentes são crianças. “É preciso se planejar, e quanto mais cedo melhor. Os pais, realmente, desejam que os filhos sejam bem-sucedidos em suas carreiras, mas poucos executam um plano financeiro para que o filho possa estudar no País ou fora dele”, afirmou Miranda, em um comunicado divulgado pelo banco.

O levantamento aponta ainda que 87% dos pais brasileiros esperam que as instituições de ensino orientem seus filhos a se tornarem independentes e financeiramente responsáveis. Os pais dispostos a contribuir com os gastos de uma universidade chegam a 88% dos entrevistados.

 

Felicidade é meta.

 
Embora o índice de pais que desejam que os filhos tenham ensino superior seja alto – 62% dos brasileiros acreditam que a felicidade deve ser a meta de vida dos seus filhos –, a média mundial é maior: 64%. A felicidade enquanto meta é mais comum em países mais desenvolvidos. Na França, 86% dos pais ressaltam esse objetivo. Os canadenses, ingleses e norte-americanos compartilham este objetivo com 78%, 77% e 72%, respectivamente.

O estudo contou com mais de 5 mil entrevistas. Austrália, Brasil, Canadá, China, Emirados Árabes, EUA, França, Hong Kong, Índia, Indonésia, Malásia, México, Reino Unido, Singapura, Taiwan e Turquia participaram da pesquisa.

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