Ícone do site Jornal O Sul

40 bairros sofrem com a dengue em Porto Alegre

Capital contabiliza 51 casos de dengue neste ano. (Foto: Cristine Rochol/PMPA)

Porto Alegre já contabiliza 51 casos de dengue neste ano. Do total, 31 foram contraídos na cidade (casos autóctones), 13 são importados (infecção fora da cidade) e sete não têm local de infecção determinado. Dos 46 bairros monitorados com armadilhas, 42 apresentaram índice crítico, com alta infestação.

O total de casos suspeitos notificados à Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis chega a 911 no período. Em 2023, no mesmo período, foram 95 notificações e cinco casos confirmados. Até a última sexta-feira (9), o Rio Grande do Sul somava três mortes e 3,2 mil casos de dengue.

Os casos estão distribuídos em 29 bairros: Auxiliadora, Azenha, Bela Vista, Bom Fim, Centro Histórico, Cristal, Guarujá, Higienópolis, Hípica, Jardim Lindoia, Lami, Lomba do Pinheiro, Mário Quintana, Morro Santana, Medianeira, Parque Santa Fé, Partenon, Passo da Areia, Petrópolis, Ponta Grossa, Restinga, Rubem Berta, São João, São José, Santa Tereza, Sarandi, Tristeza, Vila Ipiranga e Vila Nova.

Ações de combate

Equipes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) intensificaram as ações para conter a transmissão da dengue na Capital. Na sexta-feira (9), agentes de combate a endemias percorreram ruas e residências do bairro Partenon para identificar focos do mosquito Aedes Aegypti e informar os moradores sobre os cuidados com a doença. O prefeito Sebastião Melo e o secretário municipal de Saúde, Fernando Ritter, acompanharam o trabalho.

Além disso, a prefeitura confirmou ajuda do Exército no combate à dengue. Um efetivo composto por 80 militares, divididos em 20 grupos, se somará aos 80 agentes de combate a endemias e, em conjunto, trabalharão nos territórios da Capital. Após capacitação, que será realizada pela Vigilância em Saúde na próxima semana, as equipes vão às ruas para detectar possíveis focos do mosquito Aedes Aegypti.

“Nosso pedido é que a população cuide do seu pátio, principalmente para não deixar água parada que possa acumular no pratinho de plantas, em vasos, ralos, pneus, calhas ou tampas de garrafas”, diz o agente de combate a endemias, Ermelindo Lopes. Dez minutos por semana são suficientes para revisar o pátio e retirar potes e outros recipientes.

É importante que os moradores permitam o acesso dos agentes no pátio das residências para realizar a vistoria. Os profissionais estão devidamente identificados com colete azul, crachá e matrícula. Se tiver dúvidas, a opção é entrar em contato pelo 156. No caso de sintomas como febre alta de início repentino, dor abdominal e nas articulações e manchas vermelhas na pele, a orientação é procurar atendimento de saúde e manter a hidratação constante.

Sair da versão mobile