A pandemia de Covid-19 fez com que 43% da população economicamente ativa de Porto Alegre passasse a trabalhar de casa ou aumentasse a frequência de uso de seus lares para atividades profissionais. O home office é a atividade mais comum para essa parcela dos moradores da Capital, mas também é relevante o percentual de pessoas que passaram a fazer bazares e a cozinhar refeições, doces e salgados para venda.
A constatação foi feita em pesquisa de opinião inédita, encomendada pelo Loft Analytics, núcleo da startup Loft que dissemina análises sobre o mercado imobiliário para a sociedade. Para o levantamento, chamado “O que mudou nos lares brasileiros em dois anos de pandemia”, foram ouvidas 1.500 pessoas, entre os dias 28 de fevereiro e 3 de março, em uma amostra representativa da população adulta brasileira, bem como dos porto-alegrenses. O estudo foi realizado online pela empresa Offerwise.
Ao todo, 37% dos entrevistados afirmaram ter passado a trabalhar remotamente na pandemia. Outros 6% disseram ter aumentado a frequência do trabalho em casa no período. Dos que usam o lar para exercer uma atividade profissional, 44% contam com um cômodo específico dentro de casa para esse fim. Outros 33% utilizam um cômodo compartilhado e cerca de 20% não possuem um local específico para trabalhar.
Das atividades para gerar renda que passaram a ser feitas em casa, destaque para o home office (40%), para a realização de bazares e brechós (13%), para cozinhar refeições, salgados e doces para venda (12%), para a venda de produtos de forma independente (10%) e para a representação ou consultoria de marcas de cosméticos (7%).
“A pesquisa confirma que boa parte dos brasileiros adicionou ou intensificou atividades profissionais e de renda no espaço do lar”, afirma o diretor de Comunicação da Loft, Ricardo Kauffman. “Entendemos que esta seja uma tendência que veio para ficar, e vai influenciar a oferta de imóveis sobretudo nas grandes cidades”.
Mais sobre a pesquisa “O que mudou nos lares brasileiros em dois anos de pandemia”
Pesquisa com amostra representativa da população brasileira, com 1.500 entrevistas, com pessoas de 18 anos ou mais de idade, residentes nas cinco regiões do Brasil – com recortes representativos para São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre – e das classes A,B,C,D e E. As entrevistas ocorreram entre 28 de fevereiro a 3 de março de 2022 por meio de painel online. O levantamento foi aplicado pela Offerwise (empresa líder no segmento de insights na América Latina). A margem de erro é de 3 pontos percentuais.
Fundada em 2018 por Florian Hagenbuch e Mate Pencz, a Loft é uma startup que facilita a compra de apartamentos por meio de uma experiência digital e com preços e informações verificados. Hoje, a Loft é uma das maiores plataformas de compra e venda de apartamentos residenciais do mundo. A Loft tem disponíveis atualmente na sua plataforma mais de 40 mil apartamentos ativos à venda em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Guarulhos. Entre as empresas do Grupo Loft estão Credihome, CredPago, Foxter, TrueHome (México), 123i e Vista. A empresa é apoiada por alguns dos mais importantes investidores globais, incluindo Andreessen Horowitz, CPPIB, D1 Capital, DST, Monashees, QED Investors e Vulcan Capital.