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Política 47% dizem que Lula deveria indicar uma mulher ao Supremo, aponta pesquisa Datafolha

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A discussão sobre a um novo indicado ao Supremo ganhou força com a iminente aposentadoria da ministra Rosa Weber. (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

Pesquisa do Datafolha aponta que 47% dos brasileiros acham que seria importante que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indique uma mulher para ocupar o próximo cargo do Supremo Tribunal Federal (STF). Para 51%, o sexo da pessoa é indiferente.

O Datafolha ouviu 2.016 pessoas com mais de 16 anos, nos dias 12 e 13 deste mês, em 139 cidades brasileiras. O levantamento tem margem de erro de dois pontos para mais ou para menos.

A discussão sobre a um novo indicado ao Supremo ganhou força com a iminente aposentadoria da ministra Rosa Weber, prevista para o dia 2 de outubro.

Ela sairá do cargo porque neste dia completará 75 anos, idade em que a Constituição prevê a aposentadoria compulsória de integrantes do Supremo.

Detalhamento

A pesquisa mostra que a opinião dos entrevistados muda de acordo com o gênero e a identificação política:

* Os homens são mais indiferentes ao sexo da pessoa a ser escolhida. Para 53% deles, tanto faz, enquanto 44% acham que a opção deva ser por uma mulher;

* Entre as mulheres, há um empate em 49% nas opiniões;

* Não há tanto equilíbrio entre os eleitores declarados de Jair Bolsonaro (PL): 6% se dizem indiferentes, enquanto 31% preferem um nome feminino.

* Entre os que votaram em Lula (PT), 60% querem uma ministra, mas 38% dizem não ligar para o gênero escolhido.

* Na classe média que ganha de 5 a 10 salários mínimos, 57% acham que não importa o sexo e 40% defendem a escolha por uma mulher.

Polarização

A pesquisa também indica que a polarização entre apoiadores do presidente Lula (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece no eleitorado quase um ano após a eleição presidencial.

Dos entrevistados, 29% se dizem petistas, enquanto 25% responderam que são bolsonaristas. O resultado é o mesmo encontrado na terceira pesquisa feita sobre o tema pelo Datafolha, em junho deste ano.

Desde a primeira pesquisa com este enfoque, realizada em 20 de dezembro, o percentual de entrevistados que se identificam como petistas passou de 32% para 29%. Já os que se dizem bolsonaristas continuam em 25% após uma oscilação em março, quando o percentual foi a 22%.

Além dos dois polos políticos, os entrevistados se posicionaram em zonas mais neutras: 11% dos eleitores se dizem mais próximos do PT, enquanto 7%, mais próximos do bolsonarismo.

As pessoas que responderam serem neutras são 21%, enquanto 5% rejeitam qualquer posicionamento político. Já 1% não opinou.

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