Terça-feira, 26 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 22 de novembro de 2022
A Black Friday, marcada para sexta-feira (25), tem tudo para ser um sucesso em relação aos eletrônicos. Em uma pesquisa da MindMiners encomendada pela Samsung, 62% dos entrevistados revelaram que pretendem comprar dispositivos do tipo.
Smartphones e TVs devem estar entre os itens mais procurados, com 45% e 40% das intenções de compra, respectivamente. A lista segue com os notebooks (34%), refrigeradores (20%), smartwatches (20%) e tablets (19%).
Para os celulares vendidos na Black Friday deste ano, um fator ganhou importância: o suporte para conectividade 5G. Com 14% de citações, ele aparece atrás apenas da qualidade geral do produto como aspecto mais relevante.
Como a conectividade foi um quesito importante em 83% das respostas, espera-se que produtos como relógios inteligentes e smart speakers também tenham aumento de vendas.
O estudo foi realizado com 700 brasileiros entre os dias 22 e 29 de setembro — entre eles, mais de um terço afirmou que pretende gastar mais em comparação com a Black Friday do ano passado.
Outros produtos
Além dos itens eletrônicos, outros produtos também se destacaram na pesquisa: as roupas e acessórios aparecem em foco com 48% das citações, seguidas pelos eletrodomésticos (46%).
O levantamento também mostrou que grande parte dos consumidores tem consciência em relação aos seus gastos, pois 59% entendem que os preços listados podem contribuir para a decisão de compra — além disso, 52% ficarão de olho nos descontos oferecidos.
35% dos entrevistados ainda afirmaram que fazem um planejamento de suas compras com 15 dias de antecedência ou mais. 28% fazem planejamento entre uma semana e 15 dias antes, 20% com até uma semana e 19% não realizam planejamento.
A compra em lojas online permanecem sendo as mais populares com 65% das menções, mas três grupos revelaram uma tendência maior aos estabelecimentos físicos: mulheres, pessoas com mais de 45 anos e consumidores da classe C — no agregado dos grupos, 35% preferem as lojas tradicionais.
Histórico
A Black Friday é o dia que inaugura a temporada de compras natalícias com significativas promoções em muitas lojas retalhistas e grandes armazéns. É um dia depois do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, ou seja, celebra-se no dia seguinte à quarta quinta-feira do mês de novembro.
Esta festividade começou nos Estados Unidos e com a ajuda das novas tecnologias e a promoção deste dia por parte das diversas empresas vem-se estendendo pelo resto dos países do mundo.
A Black Friday é uma das datas mais importantes para o setor varejista, porque representa ótimas oportunidades de compra para os clientes e muitas vendas para os lojistas. Em 2019, por exemplo, o faturamento da data foi de R$ 3,2 bilhões, o que representou 20 vezes mais vendas do que o resto do ano.
Há vestígios de que a denominação surgiu no início dos anos 90 na Filadélfia, quando a polícia local chamava de Black Friday o dia seguinte ao feriado de Ação de Graças. Havia sempre muitas pessoas e congestionamentos enormes, já que a data abria o período de compras para o Natal.
O termo já foi associado com a crise financeira que atingiu os Estados Unidos em 1869. Também passou a ser usado em 1966 por milhares de pessoas em torno do mundo, mas só se tornou popular em 1975, quando o uso do termo passou a ser conhecido por meio de artigos publicados em jornais que abordavam a loucura da cidade durante o evento.