Sábado, 16 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 7 de setembro de 2024
Neste 8 de setembro é celebrado o Dia Mundial da Alfabetização, processo fundamental no desenvolvimento de toda criança. Portanto, torná-la lúdica, integrando outras ferramentas de ensino que facilitam a aprendizagem, pode ser uma alternativa para educadores e responsáveis.
Uma das opções para crianças a partir dos sete anos é o estudo da programação, que estimula habilidades cognitivas e sociais, desenvolve o raciocínio lógico e prepara os pequenos para um mundo digitalizado.
Afinal, elas já estão com esse contato desde jovens. Eram cerca de 22,3 milhões de crianças e adolescentes já usuárias de internet em 2023, segundo estudo conduzido pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br). Assim, quanto mais cedo conseguirem acessar o estudo sobre os bastidores da tecnologia, mais responsabilidade terão sobre o seu uso futuramente, além de enriquecer suas habilidades.
“Aprender sobre programação proporciona às crianças uma relação proveitosa com a tecnologia, pois passam a perceber que é possível criar novos universos e se divertir de forma saudável com ela. Ao programarem games e aplicativos de forma lúdica, elas desenvolvem habilidades de comunicação e socialização, pontos fundamentais que ajudam no processo de alfabetização”, destaca Henrique Nóbrega, fundador da Ctrl+Play, escola de programação e robótica para crianças e adolescentes.
A programação, muitas vezes comparada a um novo tipo de linguagem, contribui para o desenvolvimento das habilidades linguísticas tradicionais, como leitura e escrita. Ao aprender tecnologia, as crianças melhoram sua capacidade de resolver problemas, analisar situações e pensar de maneira lógica. Isso se traduz em uma melhoria geral na resolução de problemas matemáticos e científicos, bem como na capacidade de pensar criticamente em diversas situações.
Além disso, a tecnologia incentiva a criatividade. As crianças são estimuladas a criar projetos únicos, desde jogos simples até histórias interativas, o que fomenta a imaginação e a expressão pessoal. A habilidade de transformar uma ideia em código funcional impulsiona a confiança dos alunos em suas próprias habilidades e os encoraja a explorar e experimentar.
“O papel da programação na alfabetização não se trata apenas de ensinar habilidades técnicas, mas também de capacitar as crianças com um conjunto de habilidades cognitivas, criativas e sociais. Ela prepara os alunos para um futuro em constante mudança, onde a compreensão da tecnologia é crucial”, finaliza Henrique.