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Por Redação O Sul | 31 de outubro de 2021
Todos os níveis de escolaridade contribuíram para as mais de 2,5 milhões de vagas com carteiras assinada criadas até setembro
Foto: Marcelo Camargo/Agência BrasilO ato de concluir o ensino médio foi um diferencial para 82,37% dos mais de 2,5 milhões de trabalhadores contratados com carteira assinada entre janeiro e setembro deste ano no País, apontam os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
Entre as vagas, a maioria foi destinada aos que apenas concluíram o colegial (66,85% ou 1.679.960 cargos formais). Os demais 15,5% são divididos entre os que possuem o ensino superior incompleto (120.986) e os que finalizaram a faculdade (268.948).
Os dados mostram ainda que 116.211 das admissões formais realizadas nos nove primeiros meses deste ano envolveram profissionais com ensino fundamental incompleto e 108.612 são concluintes do primeiro grau. Analfabetos, por sua vez, somam menos de 0,5% das contratações no período.
Vale lembrar que, no ano passado, os trabalhadores com ensino médio completo (427.962 vagas) e ensino superior incompleto (25.103) foram os únicos mais contratados do que demitidos. Juntos, eles permitiram a abertura de 75.883 cargos com carteira assinada no ano marcado pelo impacto da pandemia na economia.
De todas as vagas criadas em 2021, a maioria (56,9% ou 1.4 milhão) foi destinadas a profissionais do sexo masculino. No mesmo intervalo, 1,082 milhão de mulheres garantiram uma assinatura na carteira de trabalho.
A análise permite ainda verificar que os trabalhadores de bens e serviços industriais lideram as contratações celetistas neste ano, com 779.754 admissões a mais do que desligamentos. Na sequência, aparecem os profissionais de serviços administrativos (462.230) e os técnicos do ensino médio (257.071).