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Brasil Mais de 90 mil pessoas já morreram no Brasil em decorrência do coronavírus. Os infectados já passam de 2 milhões e 500 mil

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Há 675.712 pacientes em acompanhamento e 1.787.419 já se recuperaram. (Foto: Visual Science)

Conforme o Boletim Epidemiológico da Covid-19, divulgado nesta quarta-feira (29) pelo Ministério da Saúde, o Brasil registrou 90.134 mortos pela doença desde o início da pandemia. A soma das pessoas infectadas desde o início da contagem atingiu 2.552.265. Nas últimas 24 horas, foram 69.074 novas notificações incorporadas no sistema do Ministério da Saúde. Na terça (28), o total era de 2.483.191.

Há 675.712 pacientes em acompanhamento e 1.787.419 pessoas já se recuperaram da Covid-19.

Foram 1.595 novos registros de mortes nas últimas 24 horas. O alto número se deveu à inclusão dos dados de São Paulo de terça. No balanço divulgado pelo Ministério da Saúde no dia anterior, o painel marcava 88.539 falecimentos.

Curva de casos

A curva de casos confirmados da Covid-19 voltou a subir no Brasil após uma sinalização de queda há duas semanas. Segundo o boletim do Ministério da Saúde, nesta última semana epidemiológica (30ª, de 19 a 25 de julho), a média diária de casos foi de 45.665, um aumento de 36% em relação à semana anterior (29ª), quando a média foi de 33.573.

O movimento marca uma inversão da curva. De acordo com os dados da pasta, a média diária de casos confirmados estava relativamente estável ao longo do mês de julho. Na 28ª semana epidemiológica, a média diária bateu os 37.549, caindo para os 33.573 na semana seguinte (29ª), antes de voltar a subir.

Já curva das mortes também subiu, mas em ritmo menor. Na 29ª semana epidemiológica (SE) foram registrados 7.303 óbitos, índice que foi para 7.677 na 30ª semana. Foi a primeira elevação após um mês de estabilização dos números ao longo de julho.

Distribuição regional

A evolução da pandemia difere em regiões e Estados. O boletim epidemiológico aponta que entre as semanas epidemiológicas 29 e 30 houve aumento de casos em 18 Estados e de óbitos em 12. O cenário de estabilidade ocorreu, respectivamente, em 3 e 7 Estados. Já a redução foi identificada em 6 Unidades da Federal (no quesito casos confirmados) e 8 (no quesito óbitos).

Acerca dos casos confirmados, os maiores incrementos se deram em Goiás (180%), Rondônia (146%) e Mato Grosso (102%). Já as maiores quedas ocorreram no Amapá (-32%) e Amazonas (-24%). Já nos óbitos, as elevações mais significativas foram notadas em Rondônia (80%), Amapá (53%) e Tocantins (41%). Já as reduções mais efetivas aconteceram no Acre (-32%) e no Amazonas (-24%).

Segue o movimento de interiorização da pandemia, com 58% dos casos em localidades do interior e 42% nas regiões metropolitanas. Quando consideradas as mortes, aquelas ocorridas em metrópoles ainda são maioria (53%), mas aproximando-se das notificadas em cidades do interior (47%).

O secretário de Vigilância em Saúde atribui esse acréscimo à mudança na forma de diagnóstico (permitindo a análise clínica para além dos testes laboratoriais) e ao crescimento da testagem.

Testes

Até a semana epidemiológica (SE) 30, foram distribuídos 5 milhões de testes laboratoriais (RT-PCR) e realizados 1,5 milhão na rede pública. Na rede privada, foram conduzidos 1,13 milhão de exames deste tipo, totalizando 2,67 milhões realizados.

A média desde o início da pandemia é de 69.608 testes por semana. Apesar da afirmação do secretário de Vigilância em Saúde de aumento da testagem, o boletim epidemiológico mostra uma estabilização a partir da SE 26, com oscilação e queda na SE 30. Em relação a esta última, os representantes do Ministério da Saúde argumentaram que ainda há dados a serem computados. Eles informaram que serão disponibilizados R$ 120 milhões para os laboratórios centrais (LaCens) para aquisição de equipamentos.

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