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Brasil Na cadeia, lobista era solidário a presos e mantinha rotina de exercícios

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Fernando Baiano (Foto: Folhapress)

O lobista Fernando Soares, o Baiano, que fechou acordo de delação premiada na quarta-feira (09), ficará preso na sede da PF (Polícia Federal) em Curitiba (PR) por pelo menos mais dois meses, segundo pessoas próximas à sua defesa. Dos dez meses em que está preso, Baiano passou quase seis deles no CMP (Complexo Médico Penal), em Pinhais (PR).

Após ser transferido novamente para a Superintendência da PF, ele ocupou a cela em que estava o ex-ministro José Dirceu, dividindo espaço com o publicitário Ricardo Hoffmann. Na mesma ala estão delatores como o doleiro Alberto Youssef e envolvidos na Operação Lava-Jato que querem trilhar o mesmo caminho, como o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró e o ex-deputado Pedro Corrêa.

No início de seu período na prisão, o lobista mostrava-se firme no propósito de não fazer uma delação, mantinha rotina diária de exercícios físicos e esforçava-se para agradar os companheiros. Uma situação que ilustra o comportamento prestativo de Baiano aconteceu dois meses após ele chegar ao CMP. O sinal da televisão de sua cela não estava bom, e ele conseguiu melhorá-lo com uma espécie de adaptador.

No dia seguinte, não teve dúvidas. Em encontro com o correspondente de seus advogados, pediu que ele comprasse 50 peças iguais para os companheiros. Essa não foi a primeira vez em que Baiano distribuiu agrados. Um advogado que defendeu o lobista contou que logo que ele chegou ao presídio pediu a compra de 50 Bíblias para distribuição aos presos. O operador não era religioso, segundo amigos, mas frequentou os cultos evangélicos do presídio, o que teria estimulado a iniciativa.

Ele também chamava a atenção dos policiais e companheiros por ser um dos mais organizados do grupo. Sempre que alguém se sentava na sua cama, Baiano esperava a pessoa se levantar para virar o lençol. Não raro, era alvo de brincadeiras dos outros presos, que o apontavam como portador de TOC (transtorno obsessivo compulsivo) devido à mania de limpeza. Baiano também tinha fixação pelo que comia. Evitava gorduras e sempre pedia às visitas barras de proteínas e suplementos alimentares que usava quando estava em liberdade. (Folhapress) 

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https://www.osul.com.br/na-cadeia-lobista-era-solidario-a-presos-e-mantinha-rotina-de-exercicios/ Na cadeia, lobista era solidário a presos e mantinha rotina de exercícios 2015-09-11
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