Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 5 de agosto de 2020
Rio Grande movimentou 85 mil toneladas e Porto Alegre 18 mil.
Foto: DivulgaçãoDepois do incidente ocorrido terça-feira (4), no Porto de Beirute, com relatos de que cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amônio foram armazenadas no depósito do porto, explodindo e causando mortes e danos sem precedentes na capital libanesa, em circunstâncias que serão apuradas pelas autoridades daquele país, a Portos RS emitiu nota de esclarecimento sobre a movimentação e armazenamento do produto em seus portos. Os portos de Rio Grande e Porto Alegre tiveram movimentação de 103 mil toneladas de nitrato de amônio neste ano.
Segundo a Portos RS, o produto nitrato de amônio tem movimentação local, mais precisamente no porto de Porto Alegre e Rio Grande. “Em Rio Grande, este ano o porto movimentou cerca de 85 mil toneladas. No porto de Porto Alegre tivemos duas operações este ano, totalizando 18 mil toneladas”, diz a nota.
O desembarque do navio, informa a Portos RS, somente é feito depois da autorização e controle do Exército Brasileiro por meio de sua Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados. O nitrato de amônio é um produto químico não inflamável, mas que pode intensificar o fogo em outros combustíveis atuando como fonte de oxigênio (oxidante). Também é considerado como substância de “interesse militar”. Isso significa que a fabricação, transporte, comercialização e o uso do produto estão sujeitos ao controle do Exército.
“A maioria das cargas de nitrato de amônio do Estado chega importado proveniente da Estônia, passando pelos portos gaúchos e indo direto para os importadores que tem toda a armazenagem adequada e vistoriada pelos órgãos ambientais e pelo Exército Brasileiro”, finaliza a Portos RS.
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