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Mundo A companhia chinesa responsável pelo aplicativo TikTok processará o governo dos Estados Unidos, por causa da proibição de negócios

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Donald Trump diz que a ferramenta é utilizada para enviar dados de usuários ao país asiático. (Foto: EBC)

Responsável pelo aplicativo de vídeos TikTok, a companhia chinesa ByteDance confirmou oficialmente que pretende ingressar nesta segunda-feira (24) com um processo contra o decreto do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, proibindo transações comerciais envolvendo a ferramenta no país.

A empresa argumenta que tentou manter um bom relacionamento com o governo norte-americano por quase um ano, sem receber qualquer tipo de atenção nesse sentido. “A fim de garantir que o estado de direito seja mantido e que nós e nossos usuários sejamos tratados com justiça, não temos escolha a não ser contestar o decreto por meio do sistema judicial”, frisou por meio de comunicado.

Essa decisão foi motivada pela atitude de Trump de emitir ordem, no dia 14 de agosto, dando à ByteDance um prazo de 90 dias para se desfazer das operações do TikTok nos Estados Unidos. Paralelamente, a companhia tem obtido progressos em negociações com interessados, incluindo as gigantes Microsoft e Oracle. Investidores norte-americanos da ByteDance também poderão se unir à oferta vencedora.

Embora o aplicativo seja atualmente mais conhecido por seus vídeos de pessoas dançando, por exemplo, tornando-se viral entre adolescentes e jovens, autoridades dos Estados Unidos têm lançado uma série de acusadas. A mais grave é a de que a ferramenta digital é utilizada para repassar informações de usuários ao governo da China.

Paralelamente, um processo movido por um funcionário contra a proibição nos Estados Unidos, que transcorre de forma independente do que foi anunciado pela companhia, está sendo custeado por meio de uma campanha de crowdfunding. Além do Tiktok, outras grandes empresas do setor de tecnologia estão na mira de Donald Trump, Dentre elas estão o WeChat e a Huawei.

Conflito

A ordem executiva de Trump foi dada com base em uma lei de 1977 que permite ao presidente dos Estados Unidos declarar emergência nacional em resposta a uma “ameaça incomum e extraordinária”, permitindo que ele bloqueie transações e apreenda bens.

Atrás nas pesquisas eleitorais na disputa pela reeleição em novembro, Trump tenta, segundo analistas, cativar o eleitorado nacionalista com um novo inimigo externo, desta vez no front tecnológico.

Uma pesquisa recente do instituto Pew mostra que a estratégia pode ter apelo: três quartos dos americanos têm uma visão desfavorável da China, o patamar mais alto dos últimos 15 anos. Além disso, um em cada quatro americanos avalia que a China é inimiga do país.

O argumento da Casa Branca para banir o TikTok é que este representa uma ameaça à segurança por permitir acesso do Partido Comunista Chinês a informações pessoais dos americanos, potencialmente permitindo que a China rastreie a localização de funcionários federais, construa dossiês de informações pessoais para chantagem e conduza espionagem corporativa.

Analistas e banqueiros estimam o valor dos negócios da TikTok nos EUA entre US$ 20 bilhões e US$ 50 bilhões, uma ampla faixa que reflete a complexidade envolvida na separação dos negócios americanos e globais do TikTok.

A ByteDance comprou o aplicativo Musical.ly em 2017 e o fundiu com o TikTok, criando um aplicativo com mais de 100 milhões de usuários apenas nos EUA. Segundo a agência Reuters, o TikTok poderia entrar na Justiça já nesta segunda-feira.

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