Segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 25 de agosto de 2020
Criado com o objetivo de incluir o RS no mapa global da inovação, o programa faz parte da agenda de desenvolvimento estadual.
Foto: Gustavo Mansur/Palácio PiratiniNesta terça-feira (25), o governo do Estado comemorou o primeiro aniversário do programa Inova RS. Criado com o objetivo de incluir o Rio Grande do Sul no mapa global da inovação a partir da construção de parcerias estratégicas, o programa faz parte da agenda de desenvolvimento estadual, e a segunda etapa deve ter foco em projetos locais.
“O Inova RS é uma programa diferente de tudo que se vinha fazendo em termos de inovação, porque seu centro não está no governo do Estado e seus servidores, mas nos cidadãos gaúchos de universidades, parques tecnológicos, incubadoras de empresas, organizações da sociedade civil, prefeituras e empresas de cada um dos oito ecossistemas regionais de inovação. Nosso sucesso até aqui é fruto em grande parte desses homens e mulheres que investiram seu próprio tempo para agirem juntos por um futuro mais promissor para suas regiões”, afirmou o governador Eduardo Leite.
O titular da Sict (Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia), Luís Lamb, que coordena o Inova RS, relatou a formação de 16 comitês regionais, a mobilização de 215 lideranças voluntárias locais em todo o Estado e a seleção dos 24 gestores da inovação e tecnologia – três para cada uma das oito regiões previamente definidas por meio de edital da Fapergs (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul).
“Percorremos um longo caminho até aqui. Iniciamos presencialmente, percorrendo mais de 7 mil quilômetros pelo Estado antes do início da pandemia, e tivemos que continuar no on-line, com mais de 300 horas de reunião à distância, sempre dedicados ao fortalecimento dos ecossistemas e à articulação dos setores para transformarmos o Rio Grande do Sul em uma referência em inovação como estratégia de desenvolvimento local”, destacou Lamb.
De acordo com o Piratini, na segunda etapa do programa, os gestores de inovação têm o desafio de fazer avançar as ações do Inova RS e apoiar o desenvolvimento de projetos locais de inovação envolvendo universidades, empresas, prefeituras, organizações da sociedade civil e o governo do Estado.
Sobre o Inova RS
O Inova RS visa incluir o Rio Grande do Sul no mapa global da inovação a partir da construção de parcerias estratégicas entre a sociedade civil organizada e os setores empresarial, acadêmico e governamental em oito regiões representativas do Estado: Metropolitana e Litoral Norte; Sul; Fronteira Oeste e Campanha; Central; Noroeste e Missões; Produção e Norte; Serra e Hortênsias; Região dos Vales.
O programa propõe a construção de uma agenda comum entre os atores dos ecossistemas de inovação dessas regiões que articula projetos voltados ao desenvolvimento econômico e social das regiões. Para isto, são utilizados os ativos existentes no Estado.
O Rio Grande do Sul é o quinto Estado brasileiro mais inovador e o quarto colocado em competitividade global em setores tecnológicos, conforme o Índice Fiec de Inovação dos Estados – 2018. O programa estimula o investimento em inovação tecnológica para potencializar o crescimento do Estado e para torná-lo um lugar capaz de gerar, reter e atrair empreendedores, negócios e investimentos intensivos em conhecimento.
Desenvolvido pela Sict, em parceria com representantes da quádrupla hélice da inovação de diferentes regiões do Rio Grande do Sul, o Inova RS teve sua metodologia inspirada em projetos já existentes no Brasil e no mundo, os quais apresentaram resultados positivos quanto ao desenvolvimento econômico e social das regiões onde estão inseridos.
Objetivos
• Conectar o RS para que seja referência global em inovação como estratégia de desenvolvimento local;
• Fomentar a nova economia e promover a inovação em setores tradicionais;
• Criar um ambiente de negócios mais ágil no Rio Grande do Sul;
• Impulsionar a articulação regional e a participação social nesse movimento, por meio de novas políticas públicas inovadoras;
• Fortalecer o desenvolvimento regional alinhado às políticas públicas e atividades empreendedoras mais vocacionadas em cada região do Estado;
• Aumentar a capacidade de investimento do Estado;
• Qualificar o aprendizado para a nova economia.
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