Quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 27 de agosto de 2020
A atividade Varejista, por sua vez, registrou indicador interanual positivo pela segunda quinzena consecutiva
Foto: ReproduçãoA 22ª edição do boletim sobre os impactos da Covid-19 nas movimentações econômicas dos contribuintes de ICMS do Estado indica variação positiva nas vendas da Indústria, do Atacado e do Varejo pela segunda quinzena consecutiva, em comparação a períodos equivalentes de 2019, refletindo o movimento de retomada das atividades.
A Receita Estadual publicou os dados na quarta-feira (26). O material, que apresenta os principais indicadores econômico-fiscais do Rio Grande do Sul, está disponível no site da Secretaria da Fazenda e no Receita Dados (portal de transparência da Receita Estadual).
A Indústria apresentou indicador de +12,5% entre 8 e 21 de agosto. Essa é a quarta quinzena seguida de variação positiva na atividade. Entre os 19 setores industriais analisados, a quantidade de “ganhadores” (cuja variação é positiva comparando com a quinzena equivalente do ano anterior) foi de 17, restando apenas dois setores com variações negativas – melhor cenário desde o início da crise. Entretanto, no acumulado do período de análise do boletim, entre 16 de março e 21 de agosto, a atividade industrial ainda acumula queda de -6,6%.
O Atacado manteve mais uma vez patamares positivos, com índice de +3%. Os principais destaques da quinzena foram os setores de Material de Construção (+40,7%), Metalmecânico (+17,6%) e Insumos Agropecuários (+16,0%). Com isso, o segmento atacadista tem ganho acumulado de +3,5% desde o início da pandemia.
A atividade Varejista, por sua vez, registrou indicador interanual positivo pela segunda quinzena consecutiva. A variação de +4% foi a melhor desde o início das análises. Os setores que mais contribuíram para a alta da atividade foram de Lojas de Departamento e Magazines (+39,4%), Eletroeletrônicos (+25%), Material de Construção (+19,7%) e Supermercados (+18,7). No acumulado, a atividade varejista ainda apura queda de -9,6%.
Outro indicador importante de retomada é a emissão de Notas Eletrônicas (NF-e + NFC-e), que registrou variação positiva pela terceira quinzena consecutiva frente a períodos equivalentes de 2019.
O aumento de +7,8% na última quinzena (8 a 21 de agosto) é o melhor resultado desde o início das análises, em março. O pior resultado do indicador ocorreu no início de abril, com -18,7% de variação. No acumulado (16 de março a 21 de agosto), a redução é de -4,6%, ou seja, cerca de R$ 90 milhões deixaram de ser movimentados em operações registradas nas notas eletrônicas a cada dia.
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