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Mundo Donald Trump diz que “a China será dona” dos Estados Unidos se Joe Biden vencer as eleições americanas

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"Os EUA são a tocha que ilumina todo o mundo", afirmou Trump

Foto: Reprodução/Twitter
"Os EUA são a tocha que ilumina todo o mundo", afirmou Trump. (Foto: Reprodução/Twitter)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aceitou formalmente a candidatura à reeleição na noite de quinta-feira (27), no encerramento da Convenção Nacional do Partido Republicano. O discurso abriu, de maneira oficial,  a corrida para a Casa Branca. As eleições estão marcadas para novembro.

Como vem fazendo desde o ano passado, Trump voltou a subir o tom com relação à China. O republicano disse que o país asiático terá que se responsabilizar pela pandemia do novo coronavírus, que matou mais de 180 mil pessoas nos EUA, e alfinetou o candidato opositor Joe Biden sobre a política externa.

“A China será dona do nosso país se Joe Biden se eleger. Diferentemente dele, eu vou fazê-la completamente responsável pela tragédia que causaram”, disse, ao chamar os democratas de “ameaça marxista”. “A agenda de Joe Biden é ‘made in China’. A minha é ‘made in the USA'”, ironizou Trump, que chamou Biden de “fraco”.

“E em 3 de novembro, nós vamos fazer um país mais seguro, vamos fazer um país mais forte, vamos fazer um país mais orgulhoso e vamos fazer um país maior do que nunca”, disse em seu discurso.

Trump também ofereceu orações às vítimas do furacão Laura, que causou estragos no Estado da Louisiana, e disse que visitará a região atingida nos próximos dias.

O republicano afirmou que o partido está “disposto a acolher milhões de democratas e independentes”, em mais um aceno ao eleitorado oposicionista insatisfeito com a escolha de Joe Biden como candidato democrata. Trump, inclusive, mencionou indiretamente a declaração do adversário de que os EUA vivem uma “temporada de escuridão”.

“Nós entendemos que os EUA não são uma terra coberta de escuridão. Os EUA são a tocha que ilumina todo o mundo”, afirmou. Trump também disse que essas “são as eleições mais importantes da história dos EUA”.

“Nunca antes os eleitores encontraram uma escolha clara entre dois partidos, duas visões, duas filosofias e duas agendas. Vamos defender os EUA de todas as ameças e proteger o país de todos os perigos”, declarou.

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