Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
19°
Fair

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Rio Grande do Sul Com nascimentos em baixa, taxa de crescimento vegetativo do Rio Grande do Sul atinge menor patamar

Compartilhe esta notícia:

Em 2019, diferença entre nascidos e óbitos resultou em um crescimento de 0,40% em relação à população de 2018

Foto: Reprodução
Em 2019, diferença entre nascidos e óbitos resultou em um crescimento de 0,40% em relação à população de 2018. (Foto: Reprodução)

Com a menor taxa de natalidade desde o início da série histórica em 2000 e estabilidade na taxa de mortalidade, o Rio Grande do Sul registrou em 2019 o seu mais baixo crescimento vegetativo.

No ano passado, a diferença entre o número de nascidos e de óbitos no Estado resultou em um aumento de 45,4 mil habitantes, o que representa 0,40% de crescimento em relação à população de 2018. Os patamares registrados em 2019 são ainda menores dos que os relativos a 2018, quando o crescimento vegetativo havia sido de 0,45% e representava a mínima histórica até então.

Estes e outros dados referentes ao perfil dos habitantes do Estado foram apresentados nesta quarta-feira (05) no estudo Estimativas populacionais por idade e sexo dos municípios do Rio Grande do Sul, desenvolvido pelo DEE/SPGG (Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão).

Elaborado pelo diretor do DEE, Pedro Zuanazzi, o material destaca as principais informações sobre o perfil da população por faixa etária, sexo e percentual de pessoas potencialmente ativas para atuação no mercado de trabalho.

Os dados completos por município podem ser pesquisados por qualquer pessoa por meio da ferramenta PoPVis: Portal Demográfico, desenvolvida e atualizada pelo DEE/SPGG com os dados populacionais mais recentes. Além dos dados de todas as cidades gaúchas, no portal é possível visualizar as informações por Corede (Conselho Regional de Desenvolvimento) e regiões funcionais do Estado.

“As estimativas populacionais por idade e sexo são fundamentais tanto para o Estado quanto para a iniciativa privada. O Estado precisa desses números para fazer o acompanhamento das taxas de matrícula e para distribuir o correto número de vacinas para cada região, apenas para citar dois exemplos. Já a iniciativa privada necessita para conhecer onde está o seu público-alvo, o que possibilita um melhor atendimento da demanda”, destaca Zuanazzi.

Mais idosos e mulheres

Em relação a 2018, os dados de 2019 mostram pouca diferença nos números e confirmam uma tendência geral de baixo crescimento vegetativo e envelhecimento da população do Rio Grande do Sul, com aumento no contingente de idosos e redução no número de jovens.

As regiões do Vale dos Sinos e Paranhana concentram oito dos dez municípios (de população acima de 20 mil habitantes) com o maior percentual de moradores potencialmente ativos (entre 15 e 59 anos). Assim como em 2018, Dois Irmãos lidera o ranking, tendo 22.750 dos 32.913 habitantes nesta faixa etária (69,12%), seguido de Charqueadas (68,05%), Nova Hartz (67,70%), Parobé (67,50%) e Ivoti (67,35%).

Na outra ponta do ranking, dos municípios com menores percentuais da população entre 15 e 59 anos, estão Imbé (59,04%), São Sepé (59,51%), Santana do Livramento (59,78%), Tramandaí (59,79%) e Caçapava do Sul (59,83%).

No Estado, 7.221.167 pessoas estão na faixa etária hipoteticamente apta a produzir, o que representa 63,47% do total de habitantes.

Entre os idosos, São Sepé (24,15%), Caçapava do Sul (23,08%) e São Lourenço do Sul (22,65%) são os municípios com maior percentual da população com 60 anos ou mais, enquanto a média do Rio Grande do Sul é de 18,19%. Na faixa etária de 0 a 14 anos, Capão da Canoa (24,06%), Tramandaí (22,93%) e Alvorada (22,19%) estão no topo do ranking estadual.

No Estado em 2019, o percentual de jovens na população era de 18,34%. Lideram a lista com maior percentual nessa faixa etária Capão da Canoa (24,06%), Tramandaí (22,93%) e Alvorada (22,19%).

“Geralmente, municípios de maior renda média atraem população por migração, predominantemente jovens, ao passo que têm uma taxa de fecundidade menor. Capão da Canoa, Tramandaí e Alvorada são exceções, pois apresentam taxas de migração positivas e taxas de fecundidade acima da média estadual”, ressalta Zuanazzi.

Assim como em 2018, em 2019 as mulheres seguem sendo a maioria na população gaúcha, com cem pessoas do sexo feminino para cada 94,8 homens. Ao todo, as mulheres representam 51,33% dos habitantes do Estado. Entre os municípios com mais de 20 mil habitantes, Porto Alegre continua com o maior percentual de pessoas do sexo feminino (53,80%), seguida de Pelotas (52,96%) e Cruz Alta (52,83%).

Os municípios em que o percentual de homens é mais significativo são Charqueadas (59,73%), São Francisco de Paula (51,23%) e São José do Norte (51,08%).

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Rio Grande do Sul

Ministro da Saúde da Alemanha descarta novo lockdown nacional
Prefeitura de Porto Alegre prorroga isenção da taxa de água para consumidores de baixa renda
https://www.osul.com.br/com-nascimentos-em-baixa-taxa-de-crescimento-vegetativo-do-rio-grande-do-sul-atinge-menor-patamar/ Com nascimentos em baixa, taxa de crescimento vegetativo do Rio Grande do Sul atinge menor patamar 2020-09-02
Deixe seu comentário
Pode te interessar