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Geral O preço do arroz pode cair nas próximas semanas, diz a Companhia Nacional de Abastecimento

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A Câmara de Comércio Exterior decidiu zerar a tarifa externa comum para a importação do produto. (Foto: Divulgação)

O diretor-presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Guilherme Bastos, afirmou na última quinta-feira (10) que o preço do arroz pode cair nas próximas semanas. Segundo ele, isso deve acontecer devido à decisão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) de zerar a tarifa externa comum para a importação do produto.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre janeiro e agosto de 2020, o preço do arroz subiu 19,25%. Só em agosto, o Índice de Preços para o Consumidor Amplo (IPCA) relativo ao grão teve alta de 3,08%.

Acreditamos que a isenção da TEC (tarifa externa comum) será precificada pelo mercado no curto prazo, e as cotações sigam uma trajetória de estabilidade, com tendência de queda nas próximas semanas. Estimamos que, mesmo com o alívio das cotações, os preços ainda devem se manter remuneradores e trazer de volta uma margem de lucratividade aos produtores de arroz”, afirmou Bastos, durante apresentação do levantamento da safra de grãos.

Para o Ministério da Agricultura, o aumento do preço do arroz foi uma questão momentânea, provocada pelo incremento das exportações. De janeiro a agosto, o Brasil importou 417,4 mil toneladas de arroz e exportou 1,153 milhão de toneladas.

O diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento do ministério, Silvio Farnese, explicou que as vendas externas são uma oportunidade do produtor brasileiro aumentar a renda.

O lucro é sempre o melhor adubo para todas as atividades, na agricultura não é diferente, a rentabilidade que o setor consegue nesse momento é muito importante para que isso robusteça o setor produtivo”, afirmou.

Produção recorde

A Conab é vinculada ao Ministério da Agricultura e divulga mensalmente as estimativas de produção para o setor. Segundo levantamento apresentado na quinta, a safra de grãos de 2019/2020 deve alcançar o recorde de 257,8 milhões de toneladas, volume 4,5% maior que o da safra anterior. Em relação ao arroz, a estimativa é de 11,2 milhões de toneladas. Com colheita praticamente finalizada, 10,3 milhões de toneladas estão em áreas de cultivo irrigado e cerca de 900 mil toneladas em plantio de sequeiro.

Para a próxima safra (2020/2021), a Conab espera um incremento de 7% na produção do grão. Desta forma, o Brasil pode atingir o patamar de 12 milhões de toneladas colhidas de arroz.

Com referência à oferta e demanda de arroz, mesmo com a provável intensificação das importações nos próximos meses, a balança comercial deve ser superavitária, em torno de 400 mil toneladas. Para o consumo, a Conab projeta crescimento de 5,1%, puxado pelas refeições mais frequentes dentro de casa neste período de pandemia. Ainda para a safra 2019/20, de março de 2020 até fevereiro de 2021, projeta-se exportação de 1,5 milhão de toneladas e importação de 1,1 milhão de toneladas, com a perspectiva forte de demanda internacional e preços nacionais competitivos no mercado externo. As informações são do portal de notícias G1 e da Conab.

 

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https://www.osul.com.br/o-preco-do-arroz-pode-cair-nas-proximas-semanas-diz-a-companhia-nacional-de-abastecimento/ O preço do arroz pode cair nas próximas semanas, diz a Companhia Nacional de Abastecimento 2020-09-13
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