Quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 13 de maio de 2015
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), informou na terça-feira que a MP (medida provisória) 664, que restringe o acesso a benefícios previdenciários e que é parte do ajuste fiscal, será votada nesta quarta-feira, sem obstrução da oposição. Pelo acordo acertado, no entanto, todas as votações relativas à MP serão nominais, o que tente a alongar a sessão. A expectativa é que a análise seja concluída apenas na quinta-feira.
Pelo calendário construído, na semana que vem, a Câmara deve debater, entre outros temas, o projeto de lei que revê a política de desoneração da folha de pagamento, outro ponto do ajuste. “Há o interesse da Casa de concluir a votação [das matérias que trancam a pauta] até a semana que vem porque é o nosso objetivo de, na semana de 26 de maio, nos dedicarmos unicamente à reforma política”, afirmou o peemedebista.
Votos contrários
A coordenação política do Palácio do Planalto está dedicada a viabilizar a aprovação da MP 664. O governo tem acenado a aliados que se rebelaram na semana passada, durante a votação da MP 665 – que tornou mais difícil o pagamento do abono salarial e do seguro desemprego –, com cargos no segundo escalão. O Planalto acredita que parte dos votos contrários ao ajuste, das bancadas do PP e do PTB, ainda podem ser revertidos.
Em coletiva de imprensa, deputado também negou que defenda a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição que permita a reeleição do presidente da Câmara em uma mesma legislatura.