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Brasil Reservas internacionais do Brasil voltam ao nível pré-pandemia

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O nível das reservas voltou para o nível pré-pandemia, acima de 355 bilhões de dólares. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

Depois de queimar mais 20 bilhões de dólares para evitar que a cotação da moeda americana superasse o valor de 6 reais, entre março e junho, o Banco Central está se aproveitando de uma suposta estabilidade para recompor suas reservas cambiais.

O nível das reservas, que caiu ao patamar de 338 bilhões de dólares em 29 de abril, já voltou para o nível pré-pandemia, acima de 355 bilhões de dólares. É um sinal de que o BC está confortável com a posição atual do câmbio, entre 5,30 reais e 5,60 reais, dos últimos dois meses.

Relatório Focus

O Relatório de Mercado Focus divulgado nessa segunda (28), pelo BC, mostrou manutenção no cenário para a moeda norte-americana em 2020. A mediana das expectativas para o câmbio no fim do ano seguiu em R$ 5,25, mesmo porcentual de um mês atrás. Para 2021, a projeção dos economistas do mercado financeiro para o câmbio permaneceu em R$ 5,00, valor igual ao registrado quatro pesquisas atrás.

Mudança

O Banco Central vai mudar a maneira como usa a taxa de câmbio em suas projeções que hoje consideram esse indicador em termos constantes. E também vai deixar de publicar os cenários em que o câmbio varia conforme as projeções de mercado, algo que sempre esteve disponível nesse documento trimestral do BC em maior ou menor escala.

No cenário que hoje contempla câmbio constante, a autoridade monetária vai aplicar na taxa de câmbio a diferença entre a inflação externa e interna, atualizando o valor ao longo do tempo pelo conceito de paridade do poder de compra (PPC). Na prática, isso vai colocar sempre um viés de alta na taxa cambial para os anos seguintes, já que a inflação local é quase sempre mais elevada que a externa.

“Desse modo, visando aprimorar a formulação das projeções condicionais, o Copom decidiu que passará a utilizar cenário em que a taxa de câmbio evolui segundo a PPC, em substituição aos cenários de trajetória de câmbio constante”, explica o BC em boxe.

“Considerando facilidade no processo de formulação das projeções e simplicidade de comunicação, o diferencial de inflação considerado será a diferença, a cada ano, entre a meta para a inflação no Brasil e a inflação externa de longo prazo, considerada aqui como de 2% a.a., em linha com a meta para a inflação da maioria dos países desenvolvidos.”

Para o BC, a hipótese de câmbio constante tem como qualidades a simplicidade e a consonância com evidências que apontam para as dificuldades em se prever a taxa de câmbio.

“Entretanto, essa hipótese não considera os potenciais efeitos do diferencial entre as inflações doméstica e externa sobre o câmbio. Dado que a inflação no Brasil tende a ser superior à externa, a adoção de hipótese de trajetória de câmbio de acordo com a PPC evitaria a utilização de trajetória de apreciação real do câmbio, apreciação essa que eventualmente levaria a uma subestimação das projeções de inflação”, diz o BC.

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