Quarta-feira, 12 de março de 2025
Por Redação O Sul | 5 de outubro de 2020
Agora são oito as redes estaduais no País que têm uma data definida para reabrir as escolas em 2020, segundo um levantamento feito pelo portal de notícias G1. No dia 30 de agosto, esse número era de cinco.
Os Estados que já têm uma data para retorno na sua rede pública estadual são: Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Seguem sem previsão para o retorno: Alagoas, Ceará, Goiás, Maranhão, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Roraima, Sergipe e Tocantins.
Quatro Estados possuem apenas uma data para o fim da suspensão das aulas presenciais nas redes estaduais: Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
Há as unidades federativas que não preveem a volta da sua rede estadual no ensino público em 2020: Acre, Distrito Federal e Rio Grande do Norte.
No Piauí, uma nova decisão da Justiça do Trabalho suspendeu a decisão que desautorizava o retorno das aulas presenciais. A decisão, portanto, autoriza as aulas presenciais para alunos do 3º ano do ensino médio e outras atividades de ensino listadas em decreto do governo estadual. A previsão de retorno é 19 de outubro.
O Amazonas foi o primeiro Estado a ter voltado com as aulas nas escolas estaduais, em 10 de agosto.
Dados preliminares do Censo Escolar 2020 apontam que até março deste ano 14,1 milhões de alunos estavam matriculados na rede estadual. Entre eles, 6,1 milhões (43,2%) no ensino médio e 4,7 milhões (33,3%) nos anos finais do ensino fundamental (5º ao 9º ano).
Em geral, o retorno de atividades presenciais está previsto para ocorrer de forma parcial – apenas para algumas séries – e, em alguns casos, para atividades de reforço ou opcionais, como em São Paulo.
Veja abaixo as diretrizes do governo federal para retomada das aulas:
– Uso de máscara obrigatório;
– Medição de temperatura no acesso às áreas comuns;
– Disponibilização de álcool em gel;
– Volta ao trabalho de forma escalonada;
– Ventilação do ambiente;
– Possibilidade de trabalho remoto aos servidores e colaboradores do grupo de risco;
– Reuniões e eventos à distância;
– Distanciamento de pelo menos 1,5 m.
– Orientação para manter cabelo preso e evitar usar acessórios pessoais, como brincos, anéis e relógios;
– Não compartilhamento de objetos – incluindo livros e afins;
– Elaboração quinzenal de relatórios para monitorar e avaliar o retorno das atividades.