Quinta-feira, 30 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 14 de outubro de 2020
Dezenas de profissionais se reuniram em uma caminhada, que partiu da Unidade de Saúde Modelo, no bairro Santana, em direção à sede da prefeitura
Foto: Alex Rocha/PMPA/ArquivoOs trabalhadores vinculados ao Imesf (Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família) voltaram a protestar contra a extinção do órgão, nesta quarta-feira (14), nas ruas de Porto Alegre. Dezenas de profissionais se reuniram em uma caminhada, que partiu da Unidade de Saúde Modelo, no bairro Santana, em direção à sede da prefeitura.
O Sindisaúde/RS estima que 200 profissionais do Imesf aderiram à greve, que vai até a sexta-feira (16). Com a paralisação, a categoria quer pressionar a Justiça a analisar uma liminar contra a extinção do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) que impede o Executivo de terceirizar a gestão no atendimento primário.
O entendimento é de que a ação também veda a rescisão dos contratos dos trabalhadores do Imesf. Havia a expectativa de que parte dos profissionais fosse absorvida pelas entidades filantrópicas que assumiram a gestão dos postos – algo que, segundo a categoria, acontece de forma muito lenta.
A Secretaria Municipal de Saúde afirmou que “lamenta mais uma paralisação de profissionais ainda ligados ao Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família”.
Segundo a pasta, foram registradas sete unidades de saúde fechadas pela “desassistência causada pelo movimento sindical, o que deixa 35 mil pessoas sem atendimento em saúde”.
“Com o novo modelo, construído pela Secretaria de Saúde, contando com Irmandade Santa Casa de Misericórdia, Associação Sulina Divina Providência e Associação Hospitalar Vila Nova, greves e desassistência para a população não ocorrem, tampouco o porto-alegrense ficará refém de interesses político sindicais de categorias, em pleno período de pandemia e campanha de vacinação”, informou a prefeitura.