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Geral Pressionado, Rodrigo Maia adia decisão sobre candidato à presidência da Câmara dos Deputados

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Governo incluiu na lista entregue aos presidentes da Câmara e do Senado projeto que altera modelo. (Foto: Leonardo Sá/Agência Senado)

Pressionado para definir seu potencial sucessor, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), adiou para a semana que vem uma reunião prevista para quarta-feira (11) com aliados interessados na presidência da Casa. Eles querem que Maia bata o martelo sobre qual deles irá apoiar em 2021.

Os deputados Baleia Rossi (MDB-SP), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Luciano Bivar (PSL-PE) iriam se encontrar com o presidente nesta semana em São Paulo, mas alguns acharam precipitado se reunir antes das eleições municipais. O desempenho dos partidos nas prefeituras pode impactar a viabilidade eleitoral de cada um, segundo quem participa da negociação.

Maia confirmou que a reunião com os deputados dos partidos de centro do grupo “independente” irá ocorrer na semana que vem, mas não respondeu sobre se irá definir logo seu candidato. Interlocutores de Maia dizem que ele está aguardando as eleições para se posicionar.

A reunião deve contar ainda com Marcos Pereira (SP), presidente do Republicanos. Ele é visto como mais próximo do centrão “bolsonarista”, o que ajudaria a alavancar sua candidatura, já que amealharia apoio nos dois grupos de centro, o independente e o governista. Um fator que o atrapalha, no entanto, é seu partido abrigar como filiados dois filhos do presidente.

O mais bem cotado é Baleia Rossi, embora possa enfrentar restrições caso seu partido do qual é presidente lance um candidato à presidência do Senado. Segundo fontes do MDB, como é difícil que a legenda assuma as duas Casas, será preciso definir a prioridade. O partido, porém, só vai lançar um candidato no Senado se o atual presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP) não disputar a reeleição, o que depende do Supremo Tribunal Federal (STF).

Já Luciano Bivar, que também quer ser candidato, é visto como um nome com pouca viabilidade eleitoral pelo seu passado como bolsonarista. Sua presença é vista como importante nas negociações, no entanto, já que seu partido é a maior bancada do Congresso, empatada com o PT.

Aguinaldo Ribeiro, por sua vez, enfrenta a resistência de Ciro Nogueira, presidente do PP, que prefere lançar como candidato Arthur Lira (PP-AL), até o momento candidato declarado de Jair Bolsonaro e o preferido do centrão governista. Mas apoiadores de Aguinaldo pontuam que isso não o atrapalha, já que não cabe ao presidente de partido “liberar” um deputado para uma eleição como essa.

A eleição para presidência da Câmara ocorre em fevereiro de 2021. As informações são do jornal O Globo.

 

 

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