Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 28 de novembro de 2020
A eleição municipal deste domingo em Belém tem como adversários Edmilson Rodrigues (PSOL) e o delegado Eguchi (Patriota). Rodrigues venceu o primeiro turno com 34,22% dos votos válidos, contra 23,06% de Eguchi.
Na reta final da corrida ao Palácio Antônio Lemos, Edmilson se aliou ao Partido Verde e ao ex-candidato Cássio Andrade (PSB), que teve 6,8% dos votos no 1º turno. O terceiro colocado no certame inicial, José Priante (MDB), apoiado pelo governador Helder Barbalho, se manteve neutro. O PSOL já estava coligado a PT, PDT, PCdoB, PCB, UP e Redes.
Com chapa única desde a largada, Eguchi se mantém isolado partidariamente, mas líderes religiosos como Padre Eloy e os pastores Silas Malafaia e Marcos Feliciano, pediram votos para ele nas redes sociais. O delegado diz ser alinhado aos princípios de Jair Bolsonaro, apesar de não ter apoio público do presidente.
Trajetórias
Edmilson foi prefeito de Belém por duas vezes, deputado estadual por três mandatos e ocupa uma cadeira na Câmara Federal, desde 2014. Ele foi do PT até 2005, e é o único candidato do PSOL a ir ao 2º turno nessas eleições, além de Guilherme Boulos, em São Paulo. Em seu atual mandato como deputado federal, em 2018, Edmilson se posicionou contra medidas apresentadas pelo governo de Jair Bolsonaro.
Eguchi nunca ocupou um cargo eletivo, tinha menos de 10 segundos na TV e abriu mão do fundo partidário. É economista e formado em direito. Em 2018, concorreu a deputado federal, mas não foi eleito. Ele deixou o PSL para se filiar ao Patriotas para disputar a prefeitura neste ano. O delegado federal tem feito críticas à “velha política” e usado slogans semelhantes aos de Bolsonaro para atrair o eleitorado simpático ao presidente da República.