Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 3 de dezembro de 2020
Segundo a equipe econômica, o fim de auxílios governamentais abrirá espaço para a agenda de reformas estruturais
Foto: Agência BrasilA Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia informou, nesta quinta-feira (03), que o “escudo de políticas sociais” criado para amenizar os impactos econômicos e sociais da pandemia de coronavírus deve ser “desarmado”.
Segundo a área econômica, o fim de auxílios governamentais abrirá espaço para a agenda de reformas estruturais e medidas de ajuste das contas públicas que, na visão da secretaria, são o “único meio para que a recuperação se mantenha pujante”.
A avaliação foi divulgada após o anúncio do resultado do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro do terceiro trimestre, que registrou um crescimento de 7,7% na comparação com os três meses anteriores. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Com isso, a economia brasileira saiu da chamada “recessão técnica”, caracterizada pelo tombo do PIB por dois trimestres seguidos. “A forte recuperação da atividade, do emprego formal e do crédito neste semestre pavimentam o caminho para que a economia brasileira continue avançando no primeiro semestre de 2021 sem a necessidade de auxílios governamentais”, avaliou o Ministério da Economia.
Segundo o governo, a retomada da atividade econômica e do emprego registrada nos últimos meses compensará a redução dos auxílios, previstos para terminar em dezembro deste ano. “Outro fator positivo será a melhora das condições financeiras, que continuarão impulsionando a atividade, principalmente com a retomada da agenda de reformas”, acrescentou o Executivo.