Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 7 de dezembro de 2020
De acordo com Helô, ela sentiu-se lisonjeada pelo convite
Foto: DivulgaçãoAos 75 anos de idade, Helô Pinheiro, a eterna Garota de Ipanema, sentiu-se honrada quando o empresário alemão Alexander Ruscheinsky esteve no Brasil e pediu a ela uma peça icônica do biquíni que usou nos tempos da bossa nova.
Helô conta que Alexander está à frente do primeiro museu sobre a história da moda praia, o Bikini Art Museum, que foi inaugurado em julho desse ano, em Bad Rappenau, na Alemanha.
“Alex teve a ideia de montar um museu com looks moda praia e narrar o desenvolvimento dessas peças, contar como surgiram. Quando ele esteve no Rio, me pediu uma peça da época. E por acaso eu ainda tinha e cedi à ele, para que ele pudesse expor neste museu. A inauguração seria no início do ano, mas por conta da pandemia, foi inaugurado em julho. Para mim, foi muito importante esse convite, porque se trata da história da evolução da moda, que é cultura, e para os novos estilistas uma aula”, diz Helô, que é casada com Fernando Pinheiro, há 54 anos, e mãe de Ticiane, Kiki, Jô e Fernando.
De acordo com Helô, ela sentiu-se lisonjeada pelo convite. “Fiquei tão feliz e me senti privilegiada por fazer parte dessa história e também por estar ainda viva e reviver gratos momentos de praia, sol e mar, nesse museu”, ressalta Helô, que está no time dos seis brasileiros, dos 15 experts que prestaram consultoria para a direção do museu, como Magda Cotrofe, que consagrou os modelos fio dental e asa delta nos anos 1980.
O Bikini Art Museum abriu suas portas com uma exposição de mais de 400 peças de biquínis e maiôs – um acervo que vai desde 1870 até os dias atuais. O Brasil ganhou uma sala exclusiva que é a segunda maior (perde apenas para a da Alemanha) de uma área total de 2 mil m².