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Por Redação O Sul | 12 de dezembro de 2020
Desde o início da pandemia, 181.123 mil pessoas morreram no Brasil em decorrência do novo coronavírus, de acordo com balanço do Ministério da Saúde atualizado na noite deste sábado (12), em Brasília. Seiscentas e oitenta e seis novas mortes foram adicionadas à estatística oficial. O ministério ainda investiga se a morte de outras 2.296 pessoas também foi por covid-19.
Já o número de pessoas infectadas acumulado subiu para 6.880.127. Entre sexta (11) e sábado (12), foram registrados por secretarias de saúde dos estados 43.900 novos diagnósticos positivos de covid-19. Ainda conforme a atualização do ministério, há 729.298 pacientes em acompanhamento. Outras 5.969.706 pessoas se recuperaram da doença.
A lista dos estados com mais mortes pela covid-19 é encabeçada por São Paulo (43.971), Rio de Janeiro (23.718), Minas Gerais (10.645), Ceará (9.774) e Pernambuco (9.271). As unidades da federação com menos óbitos pela doença são Acre (749), Roraima (755), Amapá (849), Tocantins (1.198) e Rondônia (1.638).
Plano
O governo federal entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o plano nacional de imunização contra a covid-19. O documento foi entregue pelo advogado-geral da União, José Levi, ao ministro Ricardo Lewandovski, relator das ações que tratam da obrigatoriedade da vacina e outras medidas de combate à pandemia.
Batizado de Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, o documento foi elaborado pelo Ministério da Saúde, possui 93 páginas e está dividido em dez eixos, que incluem descrições sobre a população-alvo para a vacinação, as vacinas já adquiridas pelo governo e as que estão em processo de pesquisa, a operacionalização da imunização, o esquema logístico de distribuição das vacinas pelo país e as estratégias de comunicação para uma campanha nacional. O documento não indica data para início da vacinação.
Segundo o plano, o governo federal já garantiu 300 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 por meio de três acordos:
– Fiocruz/AstraZeneca – 100,4 milhões de doses até julho/2020 + 30 milhões de doses/mês no segundo semestre;
– Covax Facility – 42,5 milhões de doses;
– Pfizer – 70 milhões de doses (em negociação);
Até agora, nenhum imunizante está registrado e licenciado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), etapa prévia obrigatória para que a vacinação possa ser realizada.
“De acordo com o panorama da OMS [Organização Mundial da Saúde], atualizado em 10 de dezembro de 2020, existem 52 vacinas covid-19 candidatas em fase de pesquisa clínica e 162 candidatas em fase pré-clínica de pesquisa. Das vacinas candidatas em estudos clínicos, há 13 em ensaios clínicos fase 3 para avaliação de eficácia e segurança, a última etapa antes da aprovação pelas agências reguladoras e posterior imunização da população. No Brasil, o registro e licenciamento de vacinas é atribuição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pautados na Lei nº 6.360/1976 e regulamentos técnicos como a RDC nº 55/2010”, diz um trecho do plano.