Domingo, 12 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 14 de dezembro de 2020
Doria disse que espera iniciar a vacinação no Estado em 25 de janeiro
Foto: Reprodução de TVO governo de São Paulo mudou a estratégia para conseguir a aprovação da CoronaVac e adiou para o dia 23 deste mês o envio dos resultados dos testes da vacina no Brasil à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A previsão inicial era de que os documentos fossem enviados até esta terça-feira (15).
Essa vacina contra a Covid-19 é produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Segundo o governador João Doria (PSDB), o instituto pretende enviar os dados completos para solicitar o registro definitivo da vacina.
“Registrar a vacina com estudo conclusivo vai permitir maior confiabilidade na análise da eficácia da vacina. Outro benefício será conquistar o registro definitivo da vacina em vários países do mundo. São Paulo espera obter o registro da vacina do Butantan até o final deste ano e iniciar a vacinação em 25 de janeiro, conforme está programado, com autorização da Anvisa ou de órgão similar internacional”, afirmou Doria em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (14).
Ainda de acordo com o governo, o pedido de registro da vacina na Anvisa deve ser feito simultaneamente à apresentação do estudo conclusivo. A mesma solicitação será igualmente levada à NMPA (National Medical Products Administration), instituição chinesa responsável pela regulação de medicamentos.
“Esse estudo clínico que nós realizamos permitirá o registro dessa vacina no Brasil, na China e no mundo. E esse é o motivo da decisão estratégica que tomamos no final da semana passada junto com os representantes da Sinovac de submeter o registro final da vacina e não submeter os estudos intermediários com base na análise interina”, afirmou o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.
A CoronaVac está na terceira fase de testes, estágio em que a eficácia precisa ser comprovada antes da liberação pela Anvisa. Para que a vacina comece a ser distribuída, é necessário que o Butantan envie um relatório à Anvisa e que o órgão aprove o uso do imunizante.
Na semana passada, o instituto começou o processo de envase da vacina a partir da matéria-prima importada da China.