Segunda-feira, 18 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 29 de dezembro de 2020
Primeiros imunizados serão profissionais de saúde. País é um dos primeiros fora da Rússia a usar a Sputnik V
Foto: ReproduçãoA Argentina começou, nesta terça-feira (29), a vacinar a população contra a Covid-19. Os primeiros imunizados serão profissionais de saúde. O país vai usar a Sputnik V, vacina desenvolvida por cientistas russos contra a doença.
As primeiras 300 mil doses da vacina foram entregues na semana passada. Desse total, 123 mil – o equivalente a 41% – foram para a província de Buenos Aires, vizinha à capital. A cidade de Buenos Aires recebeu 23,1 mil doses. As outras foram divididas entre Santa Fe (24,1 mil), Córdoba (21,9 mil), Tucumán (11,5 mil), Mendoza (11 mil), Entre Ríos (10,1 mil) e Salta (8,3 mil).
O acordo argentino com a Rússia prevê a entrega de 25 milhões de doses da Sputnik V, que precisa ser aplicada em duas doses. No sábado (26), ao anunciar o lançamento da campanha, o presidente Alberto Fernández disse que a intenção era ter a “maior parte da população de risco vacinada” até o outono.
“Enquanto isso, vamos nos cuidar e que todos entendam que o risco existe e que é preciso evitar aglomerações”, completou Fernández. O presidente argentino disse, ainda, que, para ampliar a confiança da população na vacina russa, ele mesmo seria o primeiro a ser vacinado.
O México, o Chile e a Costa Rica são os outros países da América Latina que já começaram a vacinar a população.
Início em Belarus
Além da Argentina, Belarus também começou, nesta terça-feira, a aplicar a Sputnik V na população. Os países estão entre os primeiros, fora a própria Rússia, a usarem a vacina para campanhas em massa.
A vacina foi a primeira a ser registrada no mundo contra a Covid-19, em agosto. Há cerca de duas semanas, a Rússia divulgou dados com o resultado final da eficácia da vacina, que ficou em cerca de 91%. Na prática, se uma vacina tem 91% de eficácia, isso significa dizer que 91% das pessoas vacinadas ficam protegidas contra uma doença.