Sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 23 de janeiro de 2021
Com a mudança das políticas de privacidade do WhatsApp, o Signal ganhou destaque na imprensa mundial. Isso porque o aplicativo está virando uma espécie de “refúgio” daqueles usuários que não concordam com as regras do mensageiro do Facebook.
O Signal lançou uma nova atualização que traz uma série de melhorias e novidades para o mensageiro. O ponto mais curioso é que algumas funcionalidades foram inspiradas justamente no WhatsApp.
Ou seja, o Signal está deixando o ambiente mais familiar para ex-usuários do concorrente. Um exemplo disso é o recurso que permite personalizar o plano de fundo de cada conversa de forma independente.
Outra melhoria que já existe no aplicativo do Facebook é o status do Signal. Agora, cada usuário poderá escrever uma pequena frase em texto para que ela possa aparecer na página de contatos. Confira a lista de outras novidades: Suporte para stickes animados, modo de baixo consumo de dados, controle sobre downloads de imagens, aumento do limite máximo de pessoas em chamadas de grupo (5 para 8 usuários) e link de convite que pode ser compartilhado.
Após milhares de usuários migrarem do WhatsApp para o Signal e Telegram, devido à decisões do mensageiro de compartilhar os dados sensíveis dos utilizadores com o Facebook – algo que acabou sendo adiado para maio – o app parece ter ficado preocupado com toda a repercussão negativa.
Isso porque ele decidiu enviar uma série de status para tentar acalmar aqueles que estão pensando em “pular fora do barco”. As mensagens são claras e objetivas, e devem começar a ser enviadas também em outros idiomas.
Vale lembrar que a mudança nos termos do WhatsApp gerou desconfiança em muitas pessoas pois, gerou-se a suspeita de que o Facebook e empresas parcerias poderiam utilizar dados pessoais disponíveis para o aplicativo de forma invasiva, algo que acabou até mesmo chamando a atenção do Procon-SP, que acionou o WhatsApp para pedir mais explicações.
A preocupação do Procon é se a nova política de privacidade não entra em conflito com a Lei Geral de Proteção de Dados que está em vigor desde agosto de 2020, que estabelece regras para tratamento de dados pessoais por aplicativos e sites.
O Procon também quer avaliar se essas mudanças também não infringem o CDC (Código de Defesa do Consumidor), que protege usuários de práticas abusivas, desleais, métodos de venda coercitiva ou que sejam desleais para aqueles que estiverem utilizando o aplicativo.