Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 26 de janeiro de 2021
Lote com 5,4 mil litros de insumos permitirá produção de mais 8,6 milhões de doses do imunizante.
Foto: Cristine Rochol/PMPAO governo de São Paulo e o Instituto Butantan anunciaram nesta terça-feira (26) que os 5,4 mil litros da matéria-prima necessária para continuar a produção da vacina CoronaVac chegarão ao Brasil em 3 de fevereiro. A partir da chegada dos insumos, o instituto será capaz de produzir mais 8,6 milhões de doses do imunizante, que devem ser liberados 20 dias após o início da fabricação, no dia 23.
“Nesses dois anos, nós ampliamos as relações econômicas, comerciais, institucionais, culturais, de cooperação e de solidariedade com a China”, disse o governador João Doria, que lembrou da cooperação da China com São Paulo já no início da pandemia no ano passado.
“O governo da China ofereceu gratuitamente equipamentos de proteção individual, máscaras, aventais, insumos e colaborou muito para a destinação de equipamentos respiradores e monitores para uso do sistema hospitalar”, citou.
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, confirmou o envio de 5,4 mil litros de insumos para a produção de vacinas que deverão chegar ao Brasil no dia 3 de fevereiro. “Na sequência, há outro volume de 5,6 mil litros que está processo avançado de liberação, totalizando 11 mil litros, para a produção de vacinas”, frisou.
Segundo o diretor, a chegada de 5,4 mil litros de insumos vai originar 8,6 milhões de doses até 20 dias depois que se cumprir o ciclo de controle de qualidade. Covas lembrou, no entanto, que as doses já produzidas com os insumos recebidos anteriormente começarão a ser liberados diariamente ao Ministério da Saúde a partir de sexta-feira (29).
O embaixador chinês Yang Wanming destacou a parceria que existe entre a China com o governo de São Paulo no enfrentamento da pandemia do coronavírus.
“O Brasil é um país importante e um parceiro de grande significado para a China. Mantemos uma relação amistosa tradicional entre os dois países, incluindo o estado de São Paulo. Os avanços significativos da cooperação da Sinovac e o Instituto Butantan evidenciam a atitude científica e rigorosa dos pesquisadores de ambos os países, neste momento em que a Coronavac está sendo aplicada em todo o Brasil. Isso demonstra que a nossa cooperação beneficia não só os paulistas como o povo brasileiro”, declarou.
“A única forma de vencermos essa pandemia é através da cooperação dos povos. E a China tem sido uma grande parceria nossa, do Butantan, de São Paulo e do Brasil, indiscutivelmente”, lembrou Dimas Covas.
“Gostaríamos de consolidar as cooperações entre as duas partes, já que a situação da pandemia é incerta e haverá demanda urgente e de longo prazo pelas vacinas. A parte chinesa está disposta a manter e apoiar em conjunto a parceria entre Sinovac e o Butantan, de modo que contribua para o controle da pandemia”, reforçou o embaixador.