Segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
21°
Fair

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil A prévia da inflação desacelera em janeiro, mas é a maior em cinco anos

Compartilhe esta notícia:

Alimentos seguem pressionando a inflação no País. (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do País, ficou em 0,78% em janeiro, conforme divulgado nessa terça-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este foi o maior resultado para um mês de janeiro desde 2016, quando o índice ficou em 0,92%.

Em 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 4,30%, acima dos 4,23% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Em dezembro de 2020, o IPCA-15 ficou em 1,06%. A desaceleração do indicador, segundo o IBGE, foi pressionada pela energia elétrica, já que houve redução das contas de luz devido à mudança da bandeira tarifária. Todavia, os preços dos alimentos seguem pressionando a inflação no País.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, oito apresentaram alta em janeiro. Apenas a comunicação apresentou deflação no mês.

Veja o resultado para cada um dos grupos:

– Alimentação e bebidas: 1,53%

– Habitação: 1,44%

– Artigos de residência: 0,81%

– Vestuário: 0,85%

– Transportes: 0,14%

– Saúde e cuidados pessoais: 0,66%

– Despesas pessoais: 0,40%

– Educação: 0,11%

– Comunicação: -0,01%

Para seis grupos, o índice desacelerou na passagem de dezembro para janeiro. Houve aceleração do indicador apenas para Vestuário, Saúde e cuidados pessoais e Despesas pessoais.

Alimentação

De acordo com o IBGE, o maior impacto no IPCA-15 de janeiro partiu do grupo de Alimentação e bebidas, embora a alta nos preços deste grupo tenha desacelerado de 2% em dezembro para 1,53% em janeiro.

A desaceleração dos preços da alimentação ocorreu principalmente por conta dos alimentos para consumo no domicílio, que passaram de 2,57% em dezembro para 1,73% em janeiro.

As carnes (1,18%), o arroz (2,00%) e a batata-inglesa (12,34%) apresentaram altas menos intensas na comparação com o mês anterior, quando variaram 5,53%, 4,96% e 17,96%, respectivamente. Já as frutas subiram 5,68%, frente à alta de 3,62% no mês anterior, e contribuíram com o maior impacto (0,06 p.p.) entre os itens pesquisados.

No lado das quedas, o destaque foi o recuo nos preços do tomate (-4,14%).

Já os alimentos para consumo fora do domicílio seguiram movimento inverso e aceleraram de 0,58% em dezembro para 1,02% em janeiro. Enquanto a refeição (0,81%) apresentou variação próxima à do mês anterior (0,86%), o lanche passou de um recuo de 0,11% para alta de 1,45%, “contribuindo decisivamente para o resultado observado em janeiro”, enfatizou o IBGE.

Energia elétrica

Depois de Alimentação e bebidas, o segundo maior impacto no índice do mês partiu do grupo Habitação, que teve alta de 1,44% no mês, levemente abaixo do registrado em dezembro (1,50%).

O principal impacto na alta da Habitação partiu da energia elétrica que, segundo o IBGE, foi o item com o maior impacto individual no mês (0,14 p.p.), ajudando a desacelerar a inflação na passagem de dezembro para janeiro.

A energia elétrica passou de uma alta de 4,08% em dezembro para 3,14% em janeiro. Isso porque passou a vigorar a bandeira tarifária amarela, em que há acréscimo de R$1,34 na conta de luz a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos – em dezembro estava em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 2, cujo acréscimo é de R$ 6,24 para cada 100 kWh consumidos.

Ainda no grupo Habitação, o segundo maior impacto veio do gás de botijão, que teve alta de 2,42%, foi o oitavo mês consecutivo com alta de preços para o produto.

Alta em todas as regiões

Todas as 11 regiões pesquisadas pelo IBGE registraram alta do IPCA-15 em janeiro, sendo que em apenas quatro delas o resultado tenha ficado abaixo da média nacional. O maior índice foi observado na região metropolitana do Recife (PE), enquanto Brasília (DF) teve o menor resultado.

Veja a prévia da inflação para cada uma das regiões pesquisadas pelo IBGE:

– Recife: 1,45%

– Porto Alegre: 1,11%

– Fortaleza: 0,97%

– Belo Horizonte: 0,97%

– Rio de Janeiro: 0,95%

– Goiânia: 0,89%

– Belém: 0,78%

– Brasil: 0,78%

– São Paulo: 0,63%

– Curitiba: 0,62%

– Salvador: 0,38%

– Brasília: 0,33%.

Para o cálculo do IPCA-15, o IBGE coletou os preços no período de 12 de dezembro de 2020 a 14 de janeiro de 2021 e os comparou àqueles vigentes de 13 de novembro a 11 de dezembro de 2020.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

O ministro da Saúde diz que o governo federal deve remover 1.500 pacientes do Amazonas para outros Estados
O ministro da Economia dá a receita para o PIB do Brasil crescer 5%
https://www.osul.com.br/previa-da-inflacao-desacelera-em-janeiro-mas-e-a-maior-em-cinco-anos/ A prévia da inflação desacelera em janeiro, mas é a maior em cinco anos 2021-01-26
Deixe seu comentário
Pode te interessar