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Saúde Especialista da Organização Mundial da Saúde questiona informação da inteligência americana sobre o vírus

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A missão da OMS encerrou o trabalho na China sem determinar a origem do coronavírus, que provocou a morte de mais de 2,3 milhões de pessoas em todo o planeta

Foto: Reprodução
Resultado significa que, para homens com 85 anos ou mais, o risco de morrer aumenta de 17% para 25%. (Foto: Reprodução)

Um integrante da missão da OMS (Organização Mundial da Saúde) que investiga a origem da pandemia na China questionou nesta quarta-feira (10) a confiabilidade das informações dos serviços de inteligência americanos sobre o coronavírus, após comentários do Departamento de Estado.

“Não confiem muito nos serviços de inteligência dos Estados Unidos: cada vez mais desvinculado durante o período Trump e francamente errado em muitos aspectos”, tuitou Peter Daszak, em referência às declarações do porta-voz do Departamento de Estado que parece não concordar com as primeiras conclusões dos especialistas da OMS.

A missão da OMS encerrou o trabalho na China sem determinar a origem do coronavírus, que provocou a morte de mais de 2,3 milhões de pessoas em todo o planeta.

A administração anterior dos Estados Unidos, sob o comando de Donald Trump, acusou o Instituto de Virologia da cidade chinesa de Wuhan de ter permitido o vazamento do vírus, voluntariamente ou não.

Os especialistas da OMS fizeram o seu trabalho em meio a fortes pressões, com Washington exigindo uma investigação “sólida” e Pequim alertando contra a politização da missão.

O comentário de Daszak é uma reação a declarações do porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, que afirmou que “ao invés de confiarmos em conclusões que podem estar motivadas por qualquer coisa exceto pela ciência, queremos ver onde nos levam os dados e a ciência, e com base nisto serão baseadas nossas conclusões”.

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