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Brasil O estoque de vacinas contra o coronavírus só dá para iniciar mais 2 milhões de imunizações no país

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Em termos proporcionais, o Amazonas é o Estado que mais vacinou sua população até o momento. (Foto: Rovena Rosa/ Agência Brasil)

Caso não receba novos imunizantes contra o coronavírus, a cidade do Rio de Janeiro deve interromper no próximo sábado (20) a aplicação das primeiras doses da vacina. Duque de Caxias está na mesma situação. No país, só há produto disponível para começar a imunizar mais 2 milhões de pessoas, e a situação não deve mudar até o fim deste mês.

De acordo com dados reportados pelas secretarias estaduais de Saúde, ainda há 6,53 milhões de doses prontas para uso, mas 70% delas precisam ser aplicadas em quem já tomou a primeira dose.

A perspectiva é indicada pelos números compilados pelo consórcio de veículos de mídia reunido para levantar dados sobre a pandemia, composto por O GLOBO, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo.

Se mantido o ritmo atual, com cerca de 250 mil doses de vacinas sendo aplicadas ao dia no Brasil, em oito dias se esgotaria o estoque para novos vacinados. Assim, o país passaria seis dias aplicando o produto só em quem já tomou a primeira dose, até a chegada de novos lotes.

O ritmo de vacinação poderia ser retomado e ampliado em 25 de fevereiro, uma vez que o Instituto Butantan coloque mais 8,6 milhões de doses previstas da vacina CoronaVac no sistema. A produção da Fiocruz, que distribuirá o imunizante de Oxford, só deve ficar pronta em meados de março.

Além dos municípios fluminenses, relataram que têm seus estoques de vacina se esgotando as cidades de Salvador (BA), Juazeiro do Norte (BA) e Ourinhos (SP). O governo do Espírito Santo também diz que já enviou todas as primeiras doses para os municípios e que em alguns não há mais sobras disponíveis.

Imunizantes reservados

No Rio, apesar da escassez, a Secretaria municipal de Saúde não interrompeu a campanha, e o secretário Daniel Soranz trabalha com duas hipóteses para manter o planejado. Uma seria antecipar doses da CoronaVac que estão armazenadas com a Secretaria estadual de Saúde (SES), e que seriam aplicadas daqui a 28 dias. Outra seria receber, até terça (16), uma nova remessa de imunizantes de Oxford/Astrazeneca.

Como o número de vacinas distribuído a cada município foi estabelecido de acordo com o tamanho de suas populações prioritárias, aqueles que foram mais rápidos em vacinar podem se ver obrigados a fazer uma pausa.

O secretário estadual de Saúde do RJ, Carlos Alberto Chaves, disse, porém, que, se os municípios estão ficando sem vacina, é porque não seguiram o PNI: “Faltou administração por parte das cidades que estão reclamando”. Na opinião da SBIm, porém, os percalços operacionais na campanha são secundários, e o grande gargalo da vacinação é mesmo a falta de doses.

“O grande problema não é a nossa estrutura para vacinar”, diz Ballalai. “A gente precisa ter mais opções. Não podemos ficar só com duas vacinas”, conclui.

Procurado, o ministério afirmou que está trabalhando em todas as frentes para garantir vacinação ágil e que o país tem 454 milhões de doses “garantidas”, com cronograma de envios ao longo do ano, a partir da liberação dos laboratórios. A pasta, porém, não respondeu sobre os pleitos do Rio.

O número que o governo federal afirma ter assegurado, porém, diz respeito a contratos e previsões de produção, não a produto efetivamente entregue. O total para o qual as secretarias estaduais de Saúde afirmam já ter recebido é de 11,22 milhões.

Até agora, apenas 0,05% da população brasileira de 212 milhões de habitantes recebeu a vacinação completa em duas doses. Uma parcela de 2,11% recebeu a primeira dose e aguarda a próxima, segundo os números levantados pelo consórcio de veículos de mídia.

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