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Colunistas Onde governadores e prefeitos erraram na gestão da pandemia?

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Reunião de governadores. (Foto: Agencia Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Responsáveis pela gestão da pandemia em todo o País, depois que o Supremo Tribunal Federal deu-lhes autonomia para agir, embora ressalvando a competência concorrente do governo federal, que acabou sendo deixado de lado, governadores e prefeitos agora buscam as mais variadas alternativas para minimizar o cenário crítico. Uma delas é o lockdown, cuja prática não demonstrou resultados comprovados na redução de contágios em todos os países onde foi aplicado.

Ontem, com essa gestão, o Brasil bateu, pelo segundo dia consecutivo, o recorde de mortes por covid-19 notificadas em 24h. Foram 1.840 óbitos contabilizados pelas secretarias estaduais de saúde e 259.402 mortes causadas pelo coronavírus. O País totaliza 259.402 vidas perdidas para o novo coronavírus.

Contágio maior dentro de casa

Ontem, o médico e ex-ministro Osmar Terra comentou que pesquisa assinada pelos médicos infectologistas Ricardo Ariel Zimerman e Francisco Eduardo Cardoso Alves, pela biomédica Rute Alves Pereira e Costa, e pelo psicólogo Bruno Campello de Souza, feita no surto pandêmico de Manaus, “mostra que, além do contágio ser maior dentro de casa, quanto maior for o grau de isolamento social (SII), maior será a probabilidade de mutações acontecerem e de novas cepas se desenvolverem”. O estudo cientifico foi publicado.

Ministério Público Federal recomenda tratamento precoce: hidroxicloroquina e a ivermectina

O debate ideológico que se estabeleceu em torno do chamado “tratamento precoce” para o covid-19, em prejuízo de centenas de milhares de brasileiros que poderiam ter acesso a essa opção mediante prescrição médica, recebeu ontem um aporte relevante.

O Ministério Público Federal em Goiás divulgou uma nota técnica com 117 páginas, em que, tomando por base pareceres de renomados cientistas, defende o tratamento precoce contra a covid-19 à base de drogas sem eficácia científica comprovada contra a doença, como hidroxicloroquina e a ivermectina.

“Benefícios no uso da hidroxicloroquina”

O documento é assinado pelos médicos infectologistas Ricardo Ariel Zimerman e Francisco Eduardo Cardoso Alves, pela biomédica Rute Alves Pereira e Costa; e pelo psicólogo Bruno Campello de Souza, e foi encaminhado para órgãos e instituições responsáveis pelo combate à epidemia que já vitimou mais de 250 mil brasileiros.

A nota técnica do Ministério Publico Federal sustenta que existem evidências cientificas que comprovam a eficácia dessas drogas contra a covid-19 e afirma que “todos os ECRs (ensaios clínicos randomizados) publicados até agora mostram benefício do uso da HIDROXICLOROQUINA nos desfechos mortalidade, redução de sintomas, hospitalização e contágio (profilaxia pós-exposição).

Secretário da Saúde de São Paulo: “Se fizermos lockdown, as pessoas vão morrer de fome”

Contrariando a opinião baseada em critérios políticos do governador de São Paulo João Doria, compartilhada por alguns outros governadores, de implantação do lockdown, o secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, disse que defende restrições ‘mais robustas e enérgicas’, mas adverte que o lockdown não é o remédio adequado. Prevê que, com o fechamento total da economia, “as pessoas vão morrer de fome, o que poderia causar um ‘problema civil’.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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