Sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 3 de março de 2021
Com exclusividade, o governador gaúcho Eduardo Leite concedeu entrevista nesta quarta-feira (3) ao apresentador do programa Pampa Debates, Paulo Sérgio Pinto. O chefe do Executivo destacou o colapso sanitário enfrentado pelo Rio Grande do Sul no pior momento desde a chegada da pandemia de coronavírus ao Estado, há quase um ano.
Confira, a seguir, alguns dos principais trechos da conversa, que pode ser conferida na íntegra em vídeo. O link está disponível na versão desta matéria publicada no portal osul.com.br.
Principais trechos
– “Para o empresário que está com sua atividade restrita neste momento, para o trabalhador que está com sua fonte de renda cerceada e, claro, para quem perdeu alguém, o sofrimento são enormes”.
– “Torcemos para que seja pelo período mais curto possível, porque queremos atividade econômica, sabemos que faz diferença na vida das pessoas. Mas não podemos desistir da vida das pessoas”.
– “Eu observava alguns críticos dizendo que é muito fácil o governador, sentado de sua cadeira, dar ordens do que vai abrir, do que vai fechar. Tenho que entender a incompreensão das pessoas, mas não é nada fácil. É muita responsabilidade, porque é um vírus que se transmite pelo ar, perlo contato, e temos que guardar distância”.
– “Se não conseguirmos parar o vírus enquanto não tem vacina em volume suficiente, até que isso aconteça não nos resta alternativa a não ser parar ou restringir ao máximo a circulação das pessoas que transportam o vírus”.
– “No início de fevereiro tivemos uma aceleração de casos que nunca havia sido vista. É assustadora a velocidade do aumento das internações. É cinco vezes maior agora do que foi nos outros momentos. Isso exige essas medidas.”
– “Aumentamos em 125% os leitos de UTI. Mas isso é insuficiente diante do tamanho, da gravidade do que observamos. Santa Catarina está com leitos esgotados. No Paraná estão se esgotando. São Paulo está com mais restrições”.
– “É preciso ter um alinhamento mínimo. Eu chamei os prefeitos, a gente pode não concordar em tudo, mas ouvir e alinhar a compreensão sobre o assunto. O principal ponto é dialogo”.
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