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Rio Grande do Sul Um ano após primeiro caso de coronavírus, Rio Grande do Sul vive o pior momento da pandemia

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Taxa de ocupação de leitos segue acima de 100% no Estado

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Após análise feita com 70 mil pessoas, cientistas britânicos ressaltam que episódios foram altos mesmo em pessoas jovens e sem comorbidade. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Um ano após registrar o primeiro caso de infecção pelo coronavírus, registrado em 10 de março do ano passado, o Rio Grande do Sul enfrenta o pior momento da pandemia, com esgotamento do sistema de saúde.

Desde a confirmação do diagnóstico positivo para a Covid-19 de um homem de 60 anos, de Campo Bom, que teve histórico de viagem para Milão, na Itália, entre 16 e 23 de fevereiro, o Estado contabiliza mais de 13,5 mil mortes em decorrência da doença. Em meio à escalada da doença no ano passado, o Estado conseguiu dobrar o número de leitos de UTI (Unidades de Terapia Intensiva), disponibilizando mais de 2,1 mil unidades.

Mesmo com estrutura reforçada, o cenário atual é o pior desde o início da pandemia: hospitais lotados, falta de leitos e crescimento de internações e de óbitos. Especialistas apontam erros e acertos no combate à Covid-19, mas reforçam que falta de testagem em massa, a polarização entre economia e saúde pública, o relaxamento das medidas de isolamento social e o surgimento de novas cepas do vírus estão na raiz do aumento acentuado das internações e de mortes este ano.

Por outro lado, o governo gaúcho enumera uma série de medidas adotadas para conter o avanço da Covid-19, como o sistema de Distanciamento Controlado e a reestruturação da rede assistencial de saúde.

Com 691,4 mil casos confirmados para a Covid-19, nos 497 municípios gaúchos, o RS viu a doença avançar desde 1 de dezembro, quando a SES (Secretaria Estadual da Saúde) contabilizava 7.149 vítimas fatais por conta da Covid-19.

Em pouco mais de três meses, o número de óbitos aumentou 80,2%, chegando a 13,5 mil. A titular da SES, Arita Bergmann, explica que foi um ano de muitos desafios no enfrentamento “de algo desconhecido”, mas destaca que o governo conta com planejamento e plano de contingência para encarar esse momento crítico. Entre as medidas adotadas, ela aponta a elaboração do modelo de distanciamento, “com base técnica e científica”.

“Conseguimos uma proposta concreta onde, ao mesmo tempo que se coloca a preservação da vida, se permite, conforme a graduação das bandeiras, ir conciliando com a economia”, afirma.

Questionado sobre erros e acertos nas políticas de combate ao vírus, Arita ressalta que é ‘prematuro’ dizer o que deu errado, mas observa que outros estados brasileiros, como Santa Catarina, Paraná, São Paulo, estão passando por dificuldades para conter a propagação do vírus.

“Tem essa nova variante (P.1) que está assolando o país, muito mais agressiva, com maior transmissão, agravo de saúde maior e com número de mortes muito maior. Então tem aumento de internações em leitos clínicos”, assinala. Conforme Arita, em janeiro, a média de ocupação de leitos clínicos era de 20%. Hoje está em 80%. Na avaliação da secretária, vários fatores contribuíram para a situação crítica do RS.

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https://www.osul.com.br/um-ano-apos-primeiro-caso-de-coronavirus-rio-grande-do-sul-vive-o-pior-momento-da-pandemia/ Um ano após primeiro caso de coronavírus, Rio Grande do Sul vive o pior momento da pandemia 2021-03-10
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